A alta dos combustíveis está deixando de ser notícia que surpreende os brasileiros. Ainda assim, não há como evitar o aborrecimento ao chegar nos postos e ter que pagar quase R$ 5,00 por um litro de gasolina. Em Caratinga, já tem gasolina a R$ 4,899.
Nessa semana, os preços da gasolina e do diesel comercializados nas refinarias recuaram cerca de 1,5%, de acordo com a Petrobras. As variações de preço fazem parte de reajustes frequentes praticados pela estatal. Segundo a Petrobras, os reajustes buscam convergência no curto prazo com a paridade do mercado internacional.
Com a queda, mesmo que pequena, procuramos nesta sexta-feira (5) a gerência de alguns postos de combustíveis de Caratinga para saber se a redução chegará ao consumidor final. Rogéria Abrantes é relações públicas de um posto de combustíveis do bairro Zacarias. Segundo ela, a redução do preço nas bombas ainda não aconteceu:
Desde que a Petrobras adotou esse novo modelo de reajuste em meados de 2017, os combustíveis tiveram alta de cerca de 30%. A funcionária do posto não acredita em queda dos valores a curto prazo:
Rogéria Abrantes afirma que mesmo com a alta constante no preço dos combustíveis, não há uma redução drástica de consumidores no posto em que ela trabalha:
O gerente de outro posto de Caratinga, Diego Damasceno, afirma que os postos estão reféns dos aumentos e não há como não repassar os reajustes aos consumidores:
Sobre a queda no valor dos combustíveis comercializados nas refinarias, o gerente do posto disse que o recuo no preço desta semana, precedido de outros aumentos sucessivos, acaba não resultando na diminuição dos valores nas bombas:
Diego Damasceno também não acredita na redução dos valores dos combustíveis num futuro próximo:
A motorista Débora Gracielli reclama dos autos valores do preço da gasolina. Ela diz que tem evitado o uso constante de seu veículo:
Antônio Soarez precisa do carro para trabalhar e reclama da alta incidência de impostos no valor do combustível: