As cooperativas de crédito devem ter cada vez maior protagonismo como instrumentos de desenvolvimento regional. Elas são uma associação de pessoas que nela ingressam voluntariamente (se tornando sócias) e que passam a fazer suas movimentações financeiras através dela – não mais com os bancos tradicionais. Estes sócios são os donos da cooperativa, juntamente com centenas ou milhares de outras pessoas.
Essas instituições não têm fins lucrativos, o que significa que normalmente suas tarifas são mais acessíveis e competitivos do que os bancos tradicionais. Além disso, todos os anos, após apuradas as sobras do exercício, as cooperativas convocam seus sócios para decidir a destinação dos recursos. Costumeiramente, a maior parte das sobras são devolvidas aos sócios, na proporção da movimentação que cada um realizou, valorizando os que são mais fidelizados e que realizam suas operações com a cooperativa.
Nesta quinta-feira (12) conversamos com o diretor financeiro do Sicoob Credileste, Lúcio Mauro Tavares, para falar sobre cooperativismo. Segundo ele, o setor tem registrado números expressivos, mesmo num cenário econômico não tão favorável.
De acordo com o Sicoob Credileste, a cooperativa tem registrado crescimento médio anual de 15%. Em 2017, o sistema fechou o exercício com sobras beirando os R$ 6 milhões e um aumento de quase 20% no número de associados, passando de 4.500 mil.
Na época em que surgiram, as cooperativas de crédito eram voltadas para um segmento, o que restringia seu público. Agora, elas têm se tornado cada vez mais democráticas. É o exemplo do Sicoob Credileste que, segundo Lúcio Mauro, admite qualquer pessoa física ou jurídica:
Lúcio Mauro afirma que a cooperativa de crédito acompanha plenamente as evoluções tecnológicas:
E acredita no crescimento do cooperativismo em 2018: