Poliana Cândido Pereira, de 24 anos, recebeu alta do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora nesta quarta-feira (02) depois de quase perder a vida em um parto prematuro. O caso dela repercutiu devido ao questionamento da família que alegou negligência do hospital no atendimento.
Grávida de sete meses, Poliana procurou atendimento sentindo dores e vomitando. Após ser medicada para tratar os sintomas, foi liberada para casa. Horas depois, retornou ao hospital com quadro de eclampsia. A criança precisou ser retirada e morreu. A mãe ficou em coma.
Em conversa com nossa reportagem, Poliana Cândido disse se sentir melhor, apesar de ainda estar fraca. Preferiu não gravar entrevista e informou que vai descansar na casa da mãe, em Manhuaçu.
Posicionamento do hospital
A respeito das declarações da família veiculadas em toda a imprensa local, o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora se manifestou por nota dizendo que a paciente chegou ao hospital sem o cartão pré-natal e ultrassonografia. Como ela se queixava de dor epigástrica apenas, foi medicada e liberada, tendo sido orientada a retornar ao hospital, caso fosse preciso. Quando a paciente retornou, de acordo com a nota, ela já estava hipertensiva e com baixo nível de consciência. A criança nasceu viva, mas em estado gravíssimo e acabou falecendo. O hospital disse se solidarizar com tudo o que a família de Poliana passou, ressaltando que todos os procedimentos foram adotados seguindo padrões técnico-éticos médicos.