Hoje (12), Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, várias iniciativas em todo o Brasil alertam para a importância do combate a esta prática que rouba a infância e compromete o futuro de milhares de crianças em todo o país. Para o Ministério Público do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), as “piores formas” de trabalho infantil são as relacionadas à agricultura, atividades domésticas, tráfico de drogas, exploração sexual e trabalho informal urbano. Em razão dos riscos e prejuízos, o emprego de meninos e meninas nessas tarefas é proibido até os 18 anos. Nas demais situações, o trabalho é permitido a partir dos 16 anos, sendo possível também a partir dos 14 anos, se for na condição de aprendiz.
O último levantamento desse cenário no Brasil mostra que mais de dois milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, que deveriam estar na escola, estão trabalhando. A consequência é a falta de competência e qualificação necessárias para inserção no mercado de trabalho e, provavelmente, aposentadoria precoce devido às sequelas adquiridas nas atividades de risco.
Em Inhapim, a data foi lembrada com um evento que mobilizou os alunos de todas as escolas.