Cerca de 40 dias após reabrir o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, a provedoria e o Instituto Solidário, que gerencia o hospital, prestaram contas do número de atendimentos desse período e de alguns aspectos da situação financeira e de arrecadação. Todos os serviços foram retomados. A maternidade está funcionando, cirurgias estão sendo agendadas, pacientes são internados, além do pronto atendimento. Segundo a diretora Maria do Rosário Chequer, algumas prefeituras têm apoiado o hospital, mas ainda é esperada a adesão de outros municípios da microrregião.
As prefeituras conveniadas devem fazer repasses mensais para custear o atendimento de seus munícipes. De todas elas, apenas a de Piedade de Caratinga não repassou verba, que é aguardada para este mês de setembro. A Prefeitura de Inhapim não aderiu ao convênio e as de Santa Rita de Minas e Bom Jesus do Galho ainda não definiram se irão contratar os serviços do hospital de Caratinga.
O total de repasses dos municípios da microrregião se aproxima de R$ 400 mil mensais e é muito importante para garantir a oferta de vários serviços. Porém, o maior custeio tem origem em convênios com os governos Federal e Estadual. Neste momento, segundo a diretoria do Nossa Senhora Auxiliadora, a União e o Governo do Estado devem R$ 1.062.746,68. Exatamente por este motivo, a unidade de saúde ainda não está segura quanto à manutenção das atividades.
O provedor Padre Moacir Ramos fez um balanço dos atendimentos desde que a unidade foi reaberta.
Conforme a diretoria do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, a estimativa mensal de gasto com pessoal é de R$ 447 mil e a situação dos 302 funcionários vem sendo regularizada aos poucos. Não foi possível pagar os salários dos meses de maio e junho e 50% do 13º de 2018 também não foi quitado. As folhas de abril e julho foram pagas integralmente.