A licitude das eleições para o novo Conselho Tutelar de Caratinga está sendo questionada judicialmente. Denúncias foram encaminhadas à comissão do processo eleitoral e ao Ministério Público. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente também já emitiu parecer a respeito dos fatos questionados.
Segundo o candidato a conselheiro tutelar, Rafael Hott de Souza, houve muitos problemas na área externa da Escola Estadual Princesa Isabel, onde ocorreu a votação.
A candidata Gilza Angelina Pinto do Nascimento alega que muitos eleitores deixaram de votar por falta de estrutura.
O grupo agora aguarda o andamento do processo.
Foi informado que uma pessoa do Tribunal de Justiça estaria regularizando a situação dos eleitores. Porém, a candidata Ana Paula de Cristo Souza alega que ninguém estava disponível.
Ana Paula sugere um local de votação com melhores condições para atender as necessidades de todos.
A mãe da candidata Sandra Cristina de Oliveira é analfabeta e teve dificuldade na hora da votação.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social está ciente das denúncias e segue os procedimentos previstos no edital da eleição. Várias reuniões estão acontecendo para apurar os fatos e, em alguns dias, a imprensa será comunicada das deliberações.
A eleição para escolha dos novos membros dos conselhos tutelares nos municípios de todo o Brasil aconteceu no último dia 6. O conselho de Caratinga é formado por cinco conselheiros. Eles têm a atribuição de atender crianças e adolescentes em situação de violação de direitos. Também é papel do conselheiro atender e aconselhar os pais ou responsáveis dessas crianças e adolescentes. A partir do atendimento, o profissional aplica medidas de proteção. O mandato de um conselheiro é de quarto anos.