Moradores do prédio afetado pelo deslizamento de uma encosta no bairro Rodoviários, em Caratinga, continuam sem qualquer solução para o drama que vivem desde a tragédia ocorrida em 7 de dezembro do ano passado. Um cartaz gigante de protesto foi colocado no edifício que fica na rua André de Oliveira Valadão com os dizeres: “Um sonho que virou pesadelo. Clamamos por Justiça. Vergonha”.

Todas as 45 famílias que viviam no Residencial Íris tiveram que deixar os apartamentos. Gideoni de Assis Loures morava em um deles há quatro anos.

Lucas Nascimento diz que o objetivo é chamar atenção das autoridades.

O laudo geológico concluído duas semanas após o deslizamento aponta que o setor onde está situado o Residencial Íris é de risco alto. Por isso foi recomendada a remoção preventiva dos moradores durante o período de chuvas e reavaliação do local posteriormente. Por enquanto, a edificação não foi condenada. Mas é preciso estabilizar a encosta com a execução de uma nova obra para que as famílias possam retornar.

O vereador Irmão Emerson propõe um projeto de lei para que os moradores tenha direito a auxílio aluguel e isenção de IPTU.

Na última sexta-feira (28), o Ministério Público ajuizou uma ação na 3ª Vara Cível da Comarca de Caratinga contra Hederson Henrique Teixeira, Imobiliária Silva Araújo, Município de Caratinga e Presanger Locação de Equipamentos.

* Com informações da TV Sistec