José Bento Ferreira, de 59 anos, acusado de mandar matar o taxista Jônatas Ferreira de Assis em 2009, em Caratinga, vai a júri popular. O julgamento ainda não foi confirmado, mas a expectativa é que aconteça na próxima terça-feira (21).

O crime ocorreu em 11 de março de 2009. Naquele dia o taxista Jônatas foi encontrado morto dentro de seu veículo, no bairro Esperança, em Caratinga. Exames periciais confirmaram uma perfuração de arma de fogo na nuca da vítima.

O assistente de acusação da família do taxista, o advogado Dário Júnior, relembra os fatos. Ele disse que Jônatas foi assassinado por causa de uma dívida adquirida com um “coiote”, após uma viagem aos Estados Unidos.

Três pessoas foram indiciadas pelo homicídio. O autor do disparo, Felipe Lopes Ferreira, que é de Serra, no Espírito Santo, foi o primeiro a ser julgado. Ele foi condenado a 15 anos de prisão, no dia 8 de março de 2013, mas está foragido.

Agora, após 12 anos do crime, José Bento Ferreira, vai a júri. O advogado Dário Júnior explica o que pode ter ocasionado a demora no julgamento do acusado.

Dário Júnior disse que vai apresentar provas que possa indiciar José Bento durante a sessão.