Jonas Batista da Silva, 21 anos, e Gabriel Richard Araújo Oliveira, de 20 anos, foram condenados a 12 anos de prisão em regime fechado. O julgamento terminou tarde da noite nessa quinta-feira (14) no fórum de Caratinga. Jonas e Gabriel são acusados de assassinar Fagner de Moura Rocha, de 19 anos. O crime aconteceu em dezembro do ano passado, no Córrego do Aeroporto.

A advogada de defesa de Jonas Batista, Graziele Lima, considera que a sentença é uma vitória parcial, já que esperavam pena maior.

A defesa de Gabriel Richard foi representada pelo advogado Max Capela. Ele disse vai trabalhar com a tese de negativa de autoria, pedindo, inclusive, a anulação do júri.

O crime

Fagner foi assassinado à queima-roupa no dia 6 de dezembro de 2020, quando participava de um baile funk clandestino no bairro Aeroporto, em Caratinga. Na época do crime, a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão e prisão preventiva, quando Gabriel Richard foi detido.

As investigações apontaram que Gabriel tinha algum tipo de obsessão amorosa pela namorada de Fagner e ao vê-la no baile decidiu se aproximar. Fagner percebeu a investida e, imediatamente, se juntou à namorada e a retirou do banheiro unissex. Insatisfeito com a situação, Gabriel, considerado pela Polícia Civil como mandante do crime, teria solicitado apoio ao amigo Jonas, que teria lhe repassado um revólver calibre 32. Os autos registram que Fagner foi abordado pelos dois no banheiro e baleado no peito por Jonas.

Jonas Batista foi preso neste ano e confessou o crime.