Neste 3 de abril completam dois anos da morte do cantor caratinguense Agnaldo Timóteo. Ele faleceu aos 84 anos e foi uma das vítimas da pandemia de Covid. Além da falta que Agnaldo faz no cenário musical e, especialmente, para os caratinguenses que o admiravam, a data chama atenção para uma disputa que corre em segredo de justiça envolvendo a filha adotiva do cantor.
Keyty Evelyn e a família querem que ela more definitivamente com a babá que a criou, Maria do Rosário. Contudo, o advogado Sidnei Lobo, tutor legal da menor, acusa a babá de estar persuadindo a menina e a colocando contra ele. O advogado também negou que esteja usufruindo da herança do cantor de forma indevida, em entrevista para um programa da TV Record.
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Keyty está sob os cuidados do advogado desde a morte do cantor. Ela é herdeira direta de Agnaldo. No entanto, por ser menor de idade, todos os bens estão sendo gerenciados pelo tutor. O advogado diz que a fortuna de Agnaldo Timóteo está estimada em R$ 30 milhões em imóveis e direitos autorais. Segundo ele, metade da herança seria destinada à filha, afilhados, irmãos e funcionários. Já a família diz que Agnaldo definiu por distribuir seus bens a afilhados e dois irmãos apenas, além de Keyty.
A sobrinha de Agnaldo, Poliana Tupinambá, fala o que pensa.
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Na última quinta (23), Keyty pediu a revisão de sua tutela em uma audiência judicial. A madrinha Selma de Lourdes, que mora em Caratinga, se queixa da demora por uma definição.
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Atualmente, Keyty Evelyn mora com um ex-assessor do cantor chamado Anderson, como definido pelo advogado Sidnei.