Após o vazamento das fotos do laudo de necrópsia da cantora Marília Mendonça, a Polícia Civil de Minas Gerais informou ter instaurado um procedimento administrativo para investigar o caso.
Segundo a Polícia Civil, o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos é auditável e a Superintendência de Informações e Inteligência Policial já está realizando os levantamentos para identificar todos os acessos ao referido laudo.
O advogado que representa a família, Robson Cunha, demonstrou indignação com o material divulgado, dizendo ser inconcebível que documentos exclusivos de um inquérito policial, que corre em sigilo e com restrições de acesso, tenham sido divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa.
A mãe da cantora, Dona Ruth, pronunciou falou sobre o episódio na manhã pelas redes sociais.
O acidente aéreo que vitimou a cantora e outras quatro pessoas aconteceu no dia 5 de novembro de 2021, em Piedade de Caratinga. O avião caiu no leito de uma cachoeira a poucos metros da pista de pouso. Desde então, a investigação foi assumida pela Delegacia Regional de Caratinga, tendo o delegado Ivan Sales acompanhado de perto todos os procedimentos – do local da queda, passando pelo IML até o serviço funerário – para que não fossem feitas fotos além daquelas que seriam utilizadas exclusivamente no inquérito.
Neste intuito, os trabalhos policiais realizados pela equipe de Caratinga foram bem sucedidos naquele momento. As imagens vazadas agora, como informou a assessoria da Polícia Civil de Minas Gerais, foram acessadas no sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos.