Minas Gerais deve decretar emergência em saúde para combate a arbovirores

Por Rádio Cidade

23/01/2024 às 17:27

 

O secretário estadual de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, convidou a imprensa nesta terça-feira (23) para falar dos dados das arboviroses. Segundo ele, os números das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti podem superar os de epidemias anteriores, como a de 2016.

 

 

 

 

 

Caratinga

Conforme a Rádio Cidade divulgou, o levantamento de infestação do mosquito feito pela vigilância epidemiológica de Caratinga entre os dias 16 e 18 de janeiro resultou em infestação predial de 2,6%. Isso significa que há risco médio para epidemia de arboviroses no município. Anteriormente o risco era baixo.

 

 

 

De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, José Carlos Damasceno, nos primeiros 20 dias de janeiro, o município notificou 180 casos de arboviroses. Ele explicou que são colhidas amostras de sangue dessas pessoas para análise no laboratório da Fundação Ezequiel Dias. É preciso aguardar o resultado da Funed para confirmar ou descartar a suspeita.

 

 

 

O controle de larvas e mosquitos nos imóveis continua sendo feito com tratamento químico e remoção de materiais que possam servir de criadouro. De acordo com Damasceno, os agentes também estão utilizando bomba de ultrabaixo volume leve, o “fumacê”, em quintais, ruas e becos de difícil acesso.

 

 

Vale do Aço

A macrorregião do Vale do Aço concentra dois terços, ou 66%, dos casos de chikungunya registrados em Minas Gerais, entre os dias 1° e 22 de janeiro.  Entre as cidades da macrorregião, Timóteo é a que teve o maior número de registros, o equivalente a 38% dos casos prováveis de chikungunya em todo o estado. Em seguida, Ipatinga aparece como a segunda cidade com a maior incidência de notificações.

 

 

Imunização

A primeira remessa da vacina contra a dengue, que será distribuída nos postos de saúde do SUS, em todo o Brasil, chegou nessa segunda-feira (22).