Dupla acusada de matar homem por engano é presa e denunciada pelo Ministério Público

Por Rádio Cidade

04/04/2024 às 15:18

O Ministério Público de Minas Gerais denunciou os dois homens suspeitos de assassinar por engano Eraldo da Silveira, de 38 anos, em dezembro do ano passado. O crime aconteceu em São Sebastião da Barra, distrito de Iapu. Um homem de 27 anos foi preso na última semana em Naque. Outro acusado, de 31 anos, foi preso nessa quarta-feira (03), em Açucena.
O crime aconteceu em dezembro de 2023. Dois homens chegaram de motocicleta em um bar do distrito de São Sebastião do Barra, procurando pelo proprietário. Um deles entrou no estabelecimento armado e perguntou sobre o paradeiro do dono do comércio. Ao não obter resposta, saiu do local para conversar com o comparsa, que o aguardava do lado de fora. Nesse momento, a vítima saiu do bar junto com outros clientes, buscando asilo em um açougue próximo. Enquanto isso, o dono do bar se escondeu em uma agência dos Correios.
Imaginando que o dono do bar teria se escondido no açougue, o assassino foi até lá, após obter mais informações sobre a aparência do alvo com o comparsa. Ao entrar no comércio, ele perguntou ao proprietário se os alvos dele estavam se escondendo dentro do local, e ele disse que não. Mesmo assim, o homem não saiu e determinou que todos que estavam ali, que não fossem os seus alvos, também se retirassem para facilitar a identificação.
Atendendo o comando do criminoso, Eraldo saiu em rendição, com as mãos levantadas. De acordo com o Ministério Público, a vítima implorou pela própria vida, mas o autor ignorou o pedido e atirou duas vezes, acreditando que ele era o dono do bar devido às características físicas semelhantes. Após a execução, ele montou na garupa da moto em que chegou e fugiu.
Durante as investigações foi comprovado que os autores tinham como objetivo matar dois homens, um deles sendo o dono do bar. Com os assassinatos, segundo o MP, os acusados queriam ter o controle do tráfico de drogas no distrito de Iapu.
As investigações apontaram que Eraldo não tinha nenhum envolvimento com atividades ilícitas.