José Bento Ferreira, acusado de mandar matar o taxista Jônatas Ferreira de Assis em 2009, em Caratinga, foi condenado a 25 anos, seis meses e 7 dias de prisão, em um novo julgamento ocorrido nessa terça-feira (17) no Fórum de Caratinga.
José Bento já havia sido julgado em 2021, mas foi absolvido. Insatisfeitos com o resultado, a família juntamente com o assistente de acusação Dário Júnior e o Ministério Público recorreram a decisão e tiveram êxito na anulação daquele júri, resultando no novo julgamento e condenação na noite de ontem.
Além da condenação de quase 26 anos, a sentença ainda determinou prisão imediata do acusado José Bento, que responde ao processo em liberdade no Espírito Santo.
O crime aconteceu em 11 de março de 2009, quando Jonatas foi morto com um tiro na nuca enquanto trabalhava. Ele foi encontrado por populares dentro do táxi, no bairro Esperança. De acordo com as investigações da época, o taxista teria pegado um passageiro no centro de Caratinga por volta das 21h, pouco antes de ser assassinado. Felipe Lopes Ferreira, apontado como um dos suspeitos de participar do homicídio, foi condenado a 15 anos de prisão, porém ele ainda está foragido.
O promotor de Justiça, Henry Wagner Vasconcelos, ressalta que a justiça trabalha para prender José Bento e Felipe Lopes.
A sobrinha da vítima, a advogada Rosimar Calais, afirma que para a família o resultado representa uma vitória.