Assassinos da motorista de aplicativo de Caratinga Silerne Salazar são condenados a mais de 24 anos de prisão

Por Rádio Cidade

24/02/2025 às 14:59

Genilson Luciano Oliveira Campos e Alisson Fernandes da Silva foram condenados a mais de 24 anos de prisão pelo assassinato da motorista de aplicativo Sirlene Martins da Silva Salazar, 54 anos, ocorrido em julho de 2024, em Caratinga. A dupla foi condenada pelo crime de latrocínio.

 

 

Na época do crime, a investigação apurou que Genilson e Alisson planejaram o roubo de um automóvel. O acordo era que Genilson abordaria um veículo de aplicativo e, durante a viagem, pegaria Alisson para juntos executarem o crime.

 

A vítima, que atuava como motorista de aplicativo, foi abordada por Genilson, que solicitou uma corrida. Durante o trajeto, ele solicitou que a vítima se deslocasse até determinado local para que Alisson embarcasse, o que foi atendido pela vítima.

 

 

A dupla ordenou que a vítima se dirigisse a um local afastado na zona rural, onde anunciaram o assalto e conduziram o veículo até uma lavoura de café, onde estrangularam a vítima. Após o crime, eles colocaram o corpo no porta-malas do veículo e o levaram até uma área de mata, na zona rural de Santa Rita de Minas, onde ocultaram o cadáver.

 

 

Além do veículo Hyundai Creta da vítima, eles levaram uma carteira contendo cartões bancários e dinheiro. Ao tomar conhecimento de que as autoridades estavam à procura do veículo, ele foi abandonado na Avenida Moacir de Mattos.

 

 

Na tarde do dia seguinte, Alisson fugiu da cidade, pegando um ônibus com destino a Timóteo. Já Genilson tentou se esconder na região em que residia, mas, foi encontrado por populares e uma ação conjunta entre Polícia Militar e populares, resultou na captura do criminoso, que foi preso em uma residência na região central de Caratinga.

 

Após a prisão, ele indicou aos policiais o local onde estava o corpo da vítima. O segundo acusado foi preso, posteriormente, em agosto de 2024, em João Monlevade.

 

Genilson Luciano Oliveira Campos foi condenado a 24 anos e 10 meses de prisão em regime inicialmente fechado e ao pagamento de 21 dias/multa. Já Alisson Fernandes da Silva foi condenado a 31 anos de prisão em regime inicialmente fechado e ao pagamento de 27 dias/multa.

 

Além disso, eles não poderão recorrer em liberdade.