Outubro Rosa Pet: castração é indicada para prevenir câncer de mama em cadelas e gatas

Por Rádio Cidade

30/09/2025 às 10:31

O mês rosa nos lembra sobre a importância da luta contra o câncer de mama nas mulheres. Mas sabia que para os pets o assunto também tem a mesma importância? Cerca de 45% das cadelas e 30% das gatas desenvolvem tumores mamários, sendo que 85% apresentam comportamento maligno.

 

 

Os dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) são preocupantes, já que o tratamento da doença é semelhante ao humano – com retirada do tumor, quimioterapia e mastectomia, dependendo da gravidade, além de um pós-operatório complicado.

 

 

Por isso, a castração é a melhor forma de prevenção. Para somar forças com a campanha ‘Outubro Rosa Pet’, em Caratinga, tutores de baixa renda podem realizar a castração do seu pet gratuitamente pelo Canil Municipal. Para isso, basta entrar em contato com o canil no WhatsApp: (33) 3322-5862.

 

 

Com a castração precoce, uma cadela tem menos de 1% de risco de desenvolver tumores de mama; já em gatas, o risco é reduzido em 91%. A castração também evita outros males como a piometra (infecção uterina) em cadelas, tumores de testículo e próstata em machos, e doenças sexualmente transmissíveis, além de reduzir comportamentos indesejados como agressividade e fugas.

 

 

Também é importante que seu animal nunca seja submetido às aplicações de fármacos que inibem o cio. Muitas vezes, essas substâncias são hormônios que podem induzir o surgimento de neoformações nas mamas. Na ausência de interesse reprodutivo, o procedimento mais indicado, mais uma vez, é a castração.

 

 

 

Para ajudar na prevenção, uma dica é aproveitar os momentos de carinho para posicionar o animal de barriga para cima e palpar as mamas para verificar se há nódulos ou qualquer alteração no volume na região, fique atento também ao aparecimento de lesões. Em caso de qualquer anormalidade, procure um médico veterinário.

 

 

Vale ressaltar que se seu pet fica muito agitado ou agressivo e você não consegue fazer o exame de toque, então é ainda mais importante levá-lo com frequência ao médico veterinário, principalmente, quando o animal tem fatores de riscos como histórico familiar e castração tardia.