Dez anos após uma das maiores tragédias ambientais registradas no Brasil, os membros dos Comitês Afluentes da Bacia Hidrográfica do Rio Doce reforçam a importância da união dos colegiados nas discussões voltadas à recuperação dos cursos d’água e fazem uma avaliação da situação ambiental do manancial, uma década após o desastre que causou impactos profundos e duradouros.
Mesmo após dez anos, as consequências do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, ainda são visíveis no Rio Doce. O desastre provocou danos incalculáveis às comunidades ribeirinhas, aos povos indígenas que dependiam da pesca para sua subsistência e às populações dos municípios atingidos, deixando marcas profundas na vida das pessoas e no meio ambiente.
Neste período, os representantes dos comitês nas porções mineira e capixaba do Rio Doce uniram esforços e potencializaram ações voltadas à preservação e recuperação da Bacia.
O presidente do CBH Caratinga, Thales Castilho, reforçou a necessidade de ações urgentes e eficazes para assegurar a proteção do rio. “A preservação da Bacia do Rio Doce é fundamental para garantir a qualidade de vida das comunidades que dela dependem e para assegurar a proteção do meio ambiente. É indispensável que medidas concretas e imediatas sejam adotadas para salvaguardar essa importante bacia hidrográfica”, concluiu.