Várias crianças de Ipaba adquiriram a síndrome “mão-pé-boca”. A maioria delas tem até cinco anos e estão isoladas para evitar a propagação do vírus que causa a infecção. O contágio desta doença, que é benigna, se dá por via oral, pelo ar, quando uma pessoa entra em contato com a saliva ou secreção das bolhas que se formam nas mãos, pés e interior da garganta. Para conter seu avanço é preciso higiene rigorosa e mesmo depois de curado o paciente pode transmitir o vírus pelas fezes por até quatro semanas.
Não há tratamento específico para a síndrome “mão-pé-boca”, apenas os sintomas são tratados com antitérmicos e anti-inflamatórios. Como ocorre com outras doenças virais ela regride em alguns dias.
Um cuidado maior deve ser tomado com as crianças, porque elas podem se desidratar e há risco de evolução, em casos raros, para meningite viral, por exemplo.