Uma audiência de cinco horas de duração, ocorrida nessa quarta-feira (22) no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, estabeleceu um consenso entre as partes envolvidas no processo que discutia o tombamento do prédio do Cine Brasil. Sendo assim a demanda está encerrada após anos de discussão.
De acordo com o advogado Yuri Machado Castelar, que representa a Distribuidora de Tecidos São Thiago LTDA, dona do imóvel, os proprietários irão arcar com os custos da restauração e irão depositar R$100 mil na conta do Fundo Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Caratinga (FUMPAC), a título de danos morais fixados pela justiça. O dinheiro deverá ser utilizado pelo Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural para restaurar outros bens históricos e culturais da cidade.
O advogado explicou que o projeto está dividido em duas etapas.
Tocador de áudioPara Yuri Machado, todas as partes envolvidas demonstram interesse na rápida execução da obra.
Tocador de áudioA restauração do Cine Brasil será fiscalizada pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural, pelo Ministério Público e também pelo arquiteto especialista em restauração, contratado pela empresa