20 de novembro é sempre lembrado como o dia da Consciência Negra. A data faz referência à morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo de Palmares, que lutou pelos africanos escravizados. O momento é de reflexão e valorização da cultura africana no Brasil. Também serve para analisarmos a contribuição dos negros para o desenvolvimento da identidade cultural brasileira. A música, a política, a religião e a gastronomia, entre várias outras áreas, dão exemplos deste impacto.
Em Caratinga, o Departamento de Cultura, em parceria com o Grupo de Capoeira Equilíbrio, o movimento Caratinga Afro e a Escola Estadual Juarez Canuto, organiza a Semana da Consciência Negra. Diversas atividades serão desenvolvidas nestes dias.
A chefe da Seção de Departamento de Igualdade Racial, Nathalia Brígida Nogueira, fala sobre a programação que começa nesta noite.
A caminhada que aconteceria na manhã desta quarta-feira foi remarcada devido às fortes chuvas.
A professora de geografia e história, Rosalva Maria de Almeida Costa, está à frente do Projeto Viva a Diferença, desenvolvido pelas escolas Barquinho Amarelo, Luís Antônio Bastos Côrtes, Professor Joaquim Nunes e Juarez Canuto de Souza. O projeto é voltado para o combate ao racismo dentro do espaço escolar.
Neste ano, o projeto foi convidado a participar da Semana da Consciência Negra. Rosalva fala da importância de levar o conhecimento adquirido nas escolas para a população.
A apresentação do Projeto Viva a Diferença será no próximo dia 23, na Praça Marta Carli, no Bairro Santa Cruz, a partir das 15h.