Os serviços prestados pelas forças de segurança pública de Minas Gerais estão em ritmo reduzido. Os profissionais estão restringindo a atuação ao que é estritamente exigido pela lei e dentro das condições de trabalho de cada unidade. Este é o posicionamento destacado pela categoria na manifestação promovida nesta terça-feira (21) na porta da 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Caratinga.
O ato teve como objetivo chamar atenção do Governo do Estado, principalmente, para a defasagem salarial dos servidores. De acordo com o representante da Associação de Praças do interior de Minas Gerais, bombeiro militar Sargento Cassius, a recomposição salarial não é feita há anos e compromissos firmados pelo governo não foram cumpridos.
Ele também relata comprometimento da cobertura de saúde dos profissionais.
Sargento Cassius compara o aumento proposto às forças de segurança pelo governador Romeu Zema com o aumento aprovado para ele próprio e seus secretários.
A possibilidade de paralisação da prestação de serviços, que é ilegal, não é o objetivo das forças, segundo o policial. Mas eles esperam que uma proposta razoável seja apresentada para que o relacionamento não fique insustentável.
O policial civil Diego Oliveira também registrou a indignação dos trabalhadores diante da falta de apoio do Governo de Minas para o exercício diário das funções.
Os protestos estão acontecendo em diversas unidades policiais e devem continuar. A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais também tenta intermediar o diálogo.