O programa “Família Acolhedora” continua buscando por pessoas que possam oferecer um lar temporário, seguro e amoroso, para as crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade em Caratinga.
Algumas crianças enfrentam situações que ameaçam sua segurança e bem-estar, como negligência, maus-tratos, abandono, onde há grave risco a sua integridade física e ou mental. O acolhimento familiar é uma solução provisória, determinada por uma medida de proteção judicial, uma maneira de protegê-las e dar-lhes o direito ao convivo familiar e comunitário, onde possam se sentir seguras até que possam retornar à sua família de origem ou sejam encaminhadas para adoção.
Para esclarecer como se desenvolve o programa e como se tornar uma “Família Acolhedora”, a equipe de coordenação organizou para o dia 12 de setembro uma palestra, que será realizada no Sesi, na Rua Lamartine, nº129.
A coordenada do projeto, Adryelly Alacrino, ressalta que esse será um momento para tirar dúvidas e também auxiliar os interessados nos cadastros.
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Caratinga recebeu nessa terça-feira (09) o 1º Seminário Intermunicipal de Proteção Social Especial de Alta Complexidade com ênfase no Serviço de Acolhimento, na modalidade Família Acolhedora. O objetivo do evento é informar e conscientizar sobre o acolhimento familiar, que assegura o direito à convivência em família e na comunidade para as crianças e adolescentes que precisam ser afastados temporariamente das famílias de origem.
Na região, o serviço de acolhimento familiar é executado pelo Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico e Social do Leste de Minas (Cides-Leste), por meio do Departamento de Desenvolvimento Social. O programa já está em curso nos municípios de Entre Folhas, Piedade de Caratinga, Ubaporanga, Santa Bárbara do Leste e Imbé de Minas. Em Caratinga, está em fase de implementação.
A promotora da Vara da Infância e Juventude, Flávia Alcântara, explica que a medida pretende cumprir a função de cuidado e proteção das crianças.
A assistente social do Cides-Leste, Edvânia Batista, cita alguns critérios para se tornar uma família acolhedora.
Outro ponto destacado no seminário diz respeito à institucionalização da criança e adolescente. O juiz da 2ª Vara Criminal e da Infância e Juventude, Jorge Arbex Bueno, destacou que a justiça estuda os impactos no desenvolvimento da criança abrigada e as possíveis intervenções de acordo com a demanda na região.
Marco Aurélio, responsável pela coordenadoria regional das Promotorias da Justiça da Defesa da Educação e dos Direitos das Crianças e Adolescentes do Vale do Aço, esteve no seminário. Ele acrescentou a importância do crescimento do serviço de acolhimento familiar.
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