Uma mulher vítima de violência doméstica espera que a Justiça condene o companheiro e que ele restitua os bens que perdeu em um episódio de agressão. O fato aconteceu no bairro Santo Antônio, em Inhapim. Dias depois o acusado de 37 anos compareceu à delegacia, foi ouvido e liberado.
Marli do Carmo Fonseca Guerra, de 52 anos, conta que se relacionava com o acusado há um ano e meio. No dia 24 de março ele teria chegado em casa muito nervoso, xingando e as agressões físicas começaram. A filha dela, de 13 anos, presenciou a violência e tentou intervir, mas não conseguiu evitar que ele queimasse roupas e objetos da casa.
Segundo testemunhas e vizinhos, o homem fugiu logo que viu a viatura da polícia passar em frente à residência. O suspeito seguiu sentido ao centro da cidade em uma moto. Depois, fora da condição de flagrante, se apresentou na delegacia e foi liberado, como informamos inicialmente.
Marli, que naquele dia passou por avaliação médica por causa das dores no corpo e no pescoço, espera que ele seja punido.
Eletrodomésticos, vasos de planta e até a moto de Marli foram danificados. O fogo causou danos em todos os cômodos da casa, queimou roupas e móveis. As chamas foram contidas com ajuda de vizinhos.
De acordo com a vítima, as agressões teriam sido motivadas por ciúmes. Entre outras coisas, ele não gosta que ela visite os pais, que mora na mesma rua.
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O menino de três anos que foi internado na UPA de Caratinga no último final de semana para tratar lesões que teriam sido praticadas pela madrasta, recebeu alta. Agora, ele está sob os cuidados da avó, em Santa Bárbara do Leste, cidade onde morava com a madrasta e o pai. O casal está preso. A mulher, acusada de tortura. O pai, de omissão.
A Polícia Militar informou que visita o menino todos os dias, junto com o Conselho Tutelar, para garantir que ele esteja recebendo os cuidados necessários. Durante uma visita, contudo, a equipe do Cabo Rony constatou que a família precisava de ajuda para compra de alimentos. Foi quando tiveram a iniciativa de arrecadar doações junto a comerciantes locais, que também doaram materiais de higiene e brinquedos.
Quando a criança foi encaminhada pelo Posto de Saúde de Santa Bárbara do Leste para a UPA de Caratinga, estava com dificuldade para urinar, apresentava lesões no rosto, orelha, lábios costas, braços, nádegas e virilha, sugerindo mordidas e arranhões. As primeiras avaliações médicas identificaram lesões recentes e antigas. Mas a investigação criminal irá determinar há quanto tempo o menino vinha sendo agredido.
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