Os números divulgados na noite desta quinta-feira (1º) pela Secretaria de Saúde de Caratinga só confirmam o que a população tem vivenciado nestas semanas, o aumento de casos de dengue e chikungunya. O Perfil Epidemiológico das Arboviroses no Município referente a janeiro de 2024 contabiliza 701 casos suspeitos ao longo do mês. Apesar de se tratarem de casos suspeitos, carecendo de confirmação laboratorial, o indicador aponta para maior número de pessoas acometidas pelas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Além disso, muitos pacientes sequer procuram assistência médica e, portanto, não aparecem nas estatísticas oficiais.
Dos casos notificados, 301 correspondem a homens e 380 a mulheres. A faixa etária mais afetada foi de 20 a 49 anos, totalizando 313 notificações. Em seguida estão pessoas de 60 a 79 anos (116 casos) e de 50 a 59 anos (106 casos). As notificações abrangem também faixas etárias mais jovens, como de 10 a 14 anos, 15 a 19 anos, 5 a 9 anos e 1 a 4 anos, além de três casos em crianças menores de 1 ano.
Os bairros com maior número de notificações são Aparecida (135 casos), Esperança (88), Anápolis (70), Santo Antônio (67), Limoeiro (63), Centro (55), Santa Cruz (53) e Dr. Eduardo (44).
O levantamento mostra a evolução das notificações em cada uma das últimas cinco semanas. A distribuição semanal, segundo a Superintendência de Vigilância em Saúde, foi de 26, 30, 197, 352 e 96 casos, respectivamente.
Combate
Até o momento, os resultados dos exames enviados à Fundação Ezequiel Dias (FUNED) confirmaram 17 casos de dengue e 7 de chikungunya. Diante desse cenário, a Secretaria Municipal de Saúde informa que intensificou as ações de combate ao Aedes aegypti em bairros com maior incidência, incluindo a aplicação de Ultra Baixo Volume (UBV) leve, técnica eficaz na eliminação do mosquito em áreas de difícil acesso.
A administração municipal lembra que a população é peça fundamental nesse combate. Medidas simples, como eliminar recipientes que acumulem água parada, manter caixas d’água vedadas e descartar lixo corretamente são essenciais para evitar a proliferação do mosquito. A colaboração de todos é vital para preservar a saúde coletiva.
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A Prefeitura de Caratinga divulgou nessa quinta-feira (4) as planilhas de incidência dos casos prováveis de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti nas semanas epidemiológicas de 11 a 16. Os dados são consolidados pela Superintendência Microrregional de Saúde de Coronel Fabriciano, à qual pertence Caratinga.
Segundo o levantamento oficial, Caratinga saiu de uma condição de incidência média para incidência baixa, o que significa melhora do cenário. Nas semanas epidemiológicas de 11 a 14, foram registrados 159 casos prováveis de dengue e um caso provável de chikungunya. Nas semanas de 12 a 15, foram somados 147 casos prováveis de dengue. Já nas semanas 15 e 16, dado mais recente, foram contabilizados 84 casos prováveis de dengue. Esse último número classifica o munícipio com baixa incidência das doenças, considerando o total de habitantes.
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