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A epidemia de dengue e chikungunya que atinge várias cidades brasileiras é assunto recorrente nas rodas de conversa em todos os lugares. Vizinhos, familiares ou a própria pessoa narram as dores, a febre, o inchaço, a coceira e o desconforto geral causados pela infecção. A epidemia tem alterado até mesmo a rotina das empresas que têm o quadro de funcionários reduzido pelo afastamento de funcionários doentes. De maneira geral, não é possível retomar as atividades com menos de sete a dez dias de repouso e tratamento.
Mas nada pior que a notícia de óbito por uma enfermidade transmitida por um mosquito. Em Caratinga, nesse final de semana, o drama de uma família de Ubaporanga foi compartilhado por milhares de pessoas que tomaram conhecimento da morte de Davi Lucas Freitas Fernandes, de apenas 11 meses de vida.
O bebê evoluiu rapidamente para a forma grave das infecções, não sendo possível evitar o desfecho trágico. A análise das amostras colhidas do paciente, feita pela Fundação Ezequiel Dias, foi imediatamente processada, confirmando o contágio pelas duas doenças.
Davi Lucas deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Caratinga, na última sexta-feira (23), com sintomas sugestivos de arboviroses. De acordo com a UPA, a criança foi avaliada, medicada e hidratada. Como não apresentava sinais preocupantes, foi liberada para continuar com hidratação em casa. Porém, na noite do mesmo dia, o quadro de saúde piorou e a família o levou novamente à unidade. O médico Washington Filho fala sobre o atendimento prestado.
Apesar de todos os procedimentos de emergência, Davi faleceu.
Minas Gerais teve um aumento de 34% de casos confirmados de dengue no período entre 20 e 26 de fevereiro, segundo a Secretaria de Estado de Saúde. Em meio ao aumento de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a vacinação para crianças de 10 e 11 anos começa nesta semana em 22 cidades mineiras.
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Bombeiros de Caratinga salvaram um bebê de aproximadamente um mês de vida que se engasgou com leite materno. O pai da criança levou o filho ao pelotão, nessa terça-feira (31), quando percebeu que havia alguma obstrução nas vias aéreas dificultando a respiração. Rapidamente o quadro foi revertido.
De acordo com o bombeiro Sargento Silvestre, o bebê chegou ao quartel prostrado e apresentando coloração da pele azulada, o que indicava falta de oxigênio na corrente sanguínea.
Eventualmente os bombeiros são chamados para socorrer crianças em situações semelhantes. Caso não tenha alguém por perto que consiga fazer a manobra de socorro adequada, deve-se buscar ajuda.
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