A Polícia Civil, através da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, dará continuidade à apuração do caso em que uma mulher de 43 anos e seu filho de 15 anos estariam sendo mantidos em cárcere privado no distrito de Santa Luzia, em Caratinga.
Como noticiamos na edição de ontem do Jornal 8-9, mãe e filho foram encontrados nessa quinta-feira (11) pela Polícia Militar depois de uma denúncia feita ao 190. Segundo a PM, a filha da mulher, que mora no estado de Pernambuco, recebeu o pedido de socorro da mãe. Ela, então, ligou para a polícia. O homem de 47 anos foi preso.
Na manhã desta sexta-feira (12), a delegada Tatiana Neves colheu depoimentos das partes envolvidas. De acordo com a delegada, a vítima relatou uma série de violências.
O homem negou todos os crimes.
A delegada Tatiana Neves também ouviu vizinhos do casal, que alegaram que o homem era usuário de drogas, um dos motivos que os levaram a não denunciar a situação antes.
O autor continua preso e a Policia Civil tem até dez dias para finalizar o inquérito.
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Uma mulher de 43 anos e seu filho de 15 anos foram resgatados de uma situação privativa de liberdade, e até alimentar, no distrito de Santa Luzia, em Caratinga. As vítimas viviam nestas condições, sob ameaças do marido dela e pai do adolescente.
Os dois foram encontrados nesta quinta-feira (11) pela Polícia Militar depois de uma denúncia feita ao 190. Segundo a PM, a filha da mulher, que mora no estado de Pernambuco, recebeu o pedido de socorro da mãe. Ela, então, ligou para a polícia. O homem, de 47 anos, foi preso.
Sargento Cássia trabalha na patrulha de prevenção à violência doméstica. Ela conta que mãe e filho estavam vivendo em situação precária e de violência há dois meses.
A vítima disse que, apesar dos abusos neste relacionamento de quase 20 anos, o autor a convenceu a se mudar para Santa Luzia.
Sargento Cássia chama atenção para a importância da denúncia. Muitas vezes, ela pode evitar uma tragédia.
Mãe e filho disseram não comer direito há vários dias. Ontem, teriam comido apenas banana. Agora, órgãos de segurança e sociais prestam apoio e eles devem voltar para Pernambuco.
O autor continua preso e pode ser condenado, ao menos, por cárcere privado e estupro.
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O homem acusado de matar a mãe e a filha no distrito de Santa Luzia, em Caratinga, foi condenado a 47 anos e dez meses de prisão em regime fechado, por duplo homicídio e ocultação de cadáveres. O julgamento aconteceu no fórum de Caratinga e ele permanecerá recolhido no presídio para cumprimento da pena.
João Marcelo da Silva, de 24 anos, cometeu o crime no dia 8 de maio deste ano causando grande comoção na comunidade. Os corpos de Márcia Aparecida de Souza Silva, 44 anos, e Ágata Elen Silva Gomes, de 6 anos, foram encontrados no dia 10 em uma área de mata fechada. Quando a polícia as localizou, a irmã de Márcia estava na delegacia registrando o desaparecimento.
Vó e neta estavam cerca de 20 metros de distância da casa onde moravam. No imóvel, a polícia encontrou um pedaço de madeira e sangue na cozinha e na varanda. João Marcelo era usuário de drogas e pinos de cocaína também foram encontrados no quintal. Ele morava com elas.
O suspeito foi levado para a delegacia naquele mesmo dia. Durante depoimento, não demonstrou remorso pelos homicídios. Disse, inclusive, que não sabia onde estava a filha. Mas acabou indicando onde se encontrava o corpo da menina, localizado em seguida coberto por folhagem.
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Não demorou para que uma família do distrito de Santa Luzia, em Caratinga, tivesse a notícia do pior desfecho possível para o desaparecimento de Márcia Aparecida de Souza Silva, de 44 anos, e Ágata Elen Silva Gomes, de 6 anos. Avó e neta eram procuradas desde ontem (09). Hoje, Márcia Aparecida foi encontrada sem vida perto da casa onde morava. O corpo estava em uma lavoura de café, no Córrego dos Rosas, região da “Serra da Embratel”. Pouco depois, Ágata também foi achada morta, a poucos metros de distância da avó, coberta por folhas. O filho de Márcia e pai da menina teria confessado o crime.
Tenente Danilo acompanhou a ocorrência desde o início. O indício é de que Marcinha tenha sido morta dentro de casa a pauladas.
Conforme apurado, avó, filho e neta moravam juntos na mesma casa. O filho, segundo Tenente Danilo, entrou em várias contradições.
A princípio, o homem não falou nada sobre o paradeiro da filha e estava aparentemente controlado diante do fato. Porém, durante o depoimento, acabou apontando a localização do corpo da filha. O delegado Sávio Moraes foi quem entrevistou o suspeito.
O indivíduo vai ser ouvido novamente e a polícia espera esclarecer a motivação.
O autor era filho único e havia se separado da mulher com quem teve duas filhas, Ágata e uma outra menina que vive com a mãe. Ágata havia escolhido ficar com avó.
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