distrito de Santa Luzia

Mulher e filho de 15 anos foram mantidos em cárcere privado por dois meses em Santa Luzia

 

Uma mulher de 43 anos e seu filho de 15 anos foram resgatados de uma situação privativa de liberdade, e até alimentar, no distrito de Santa Luzia, em Caratinga. As vítimas viviam nestas condições, sob ameaças do marido dela e pai do adolescente.

 

 

Os dois foram encontrados nesta quinta-feira (11) pela Polícia Militar depois de uma denúncia feita ao 190. Segundo a PM, a filha da mulher, que mora no estado de Pernambuco, recebeu o pedido de socorro da mãe. Ela, então, ligou para a polícia. O homem, de 47 anos, foi preso.

 

 

 

 

 

 

Sargento Cássia trabalha na patrulha de prevenção à violência doméstica. Ela conta que mãe e filho estavam vivendo em situação precária e de violência há dois meses.

 

 

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A vítima disse que, apesar dos abusos neste relacionamento de quase 20 anos, o autor a convenceu a se mudar para Santa Luzia.

 

 

 

 

Sargento Cássia chama atenção para a importância da denúncia. Muitas vezes, ela pode evitar uma tragédia.

 

 

 

 

Mãe e filho disseram não comer direito há vários dias. Ontem, teriam comido apenas banana. Agora, órgãos de segurança e sociais prestam apoio e eles devem voltar para Pernambuco.

 

 

 

 

 

 

 

 

O autor continua preso e pode ser condenado, ao menos, por cárcere privado e estupro.

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Rapaz é condenado a mais de 47 anos de prisão por matar mãe e filha de 6 anos no distrito de Santa Luzia

O homem acusado de matar a mãe e a filha no distrito de Santa Luzia, em Caratinga, foi condenado a 47 anos e dez meses de prisão em regime fechado, por duplo homicídio e ocultação de cadáveres. O julgamento aconteceu no fórum de Caratinga e ele permanecerá recolhido no presídio para cumprimento da pena.

 

 

João Marcelo da Silva, de 24 anos, cometeu o crime no dia 8 de maio deste ano causando grande comoção na comunidade. Os corpos de Márcia Aparecida de Souza Silva, 44 anos, e Ágata Elen Silva Gomes, de 6 anos, foram encontrados no dia 10 em uma área de mata fechada. Quando a polícia as localizou, a irmã de Márcia estava na delegacia registrando o desaparecimento.

 

 

 

 

Vó e neta estavam cerca de 20 metros de distância da casa onde moravam. No imóvel, a polícia encontrou um pedaço de madeira e sangue na cozinha e na varanda. João Marcelo era usuário de drogas e pinos de cocaína também foram encontrados no quintal. Ele morava com elas.

 

 

O suspeito foi levado para a delegacia naquele mesmo dia. Durante depoimento, não demonstrou remorso pelos homicídios. Disse, inclusive, que não sabia onde estava a filha. Mas acabou indicando onde se encontrava o corpo da menina, localizado em seguida coberto por folhagem.

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Homem apontado como autor dos homicídios da mãe e da filha de 6 anos pode ter agido sob efeito de drogas

Não demorou para que uma família do distrito de Santa Luzia, em Caratinga, tivesse a notícia do pior desfecho possível para o desaparecimento de Márcia Aparecida de Souza Silva, de 44 anos, e Ágata Elen Silva Gomes, de 6 anos. Avó e neta eram procuradas desde ontem (09). Hoje, Márcia Aparecida foi encontrada sem vida perto da casa onde morava. O corpo estava em uma lavoura de café, no Córrego dos Rosas, região da “Serra da Embratel”. Pouco depois, Ágata também foi achada morta, a poucos metros de distância da avó, coberta por folhas. O filho de Márcia e pai da menina teria confessado o crime.

 

 

Tenente Danilo acompanhou a ocorrência desde o início. O indício é de que Marcinha tenha sido morta dentro de casa a pauladas.

 

 

 

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Conforme apurado, avó, filho e neta moravam juntos na mesma casa. O filho, segundo Tenente Danilo, entrou em várias contradições.

 

 

 

 

 

 

A princípio, o homem não falou nada sobre o paradeiro da filha e estava aparentemente controlado diante do fato. Porém, durante o depoimento, acabou apontando a localização do corpo da filha. O delegado Sávio Moraes foi quem entrevistou o suspeito.

 

 

 

 

 

 

Provas colhidas pela polícia

 

 

 

 

O indivíduo vai ser ouvido novamente e a polícia espera esclarecer a motivação.

 

 

 

 

 

 

 

O autor era filho único e havia se separado da mulher com quem teve duas filhas, Ágata e uma outra menina que vive com a mãe. Ágata havia escolhido ficar com avó.

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