duplo homicídio

Suspeito de participar de tiroteiro em Santa Rita de Minas é preso em Muriaé após ação integrada entre as polícias

 
Foi preso na noite desse sábado (27), na cidade de Muriaé, o indivíduo de 29 anos suspeito de envolvimento no duplo homicídio ocorrido no último dia 25, na zona rural de Santa Rita de Minas. A prisão foi resultado da troca de informações entre o 62º Batalhão de Polícia Militar de Caratinga, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado, FICCO, de Governador Valadares, e o 47º Batalhão PM de Muriaé.
 
A polícia soube que o suspeito estaria se deslocando ontem para o Rio de Janeiro. Militares de Muriaé foram mobilizados e conseguiram abordar o veículo em que o suspeito estava, sendo cumprido o mandado de prisão expedido pela justiça. Ele, inclusive, apresentava um ferimento à bala no braço. Segundo a PM, ocasionado no confronto que resultou nas mortes na última quinta-feira.
 
Emboscada
 
Um grupo de criminosos interceptou uma Kombi que transportava trabalhadores para a colheita de café, na manhã dessa quinta-feira (25). O veículo passava por uma estrada rural de Santa Rita de Minas levando os homens oriundos de Salvador/Bahia. Um dos autores atirou, matando Paulo Neto, de 25 anos, que estava no banco do carona. O motorista teria revidado. Na troca de tiros, Matheus Rocha, conhecido pelo apelido “Micróbio”, de 26 anos, também morreu. Ele usava colete balístico, touca e portava uma pistola. Matheus era de Timóteo. Outros dois ou três indivíduos que estavam com ele fugiram.

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Homem acusado de duplo homicídio é preso na zona rural de Imbé de Minas após dois dias de buscas

As buscas por Dionísio Marcelino Ribeiro, de 51 anos, terminaram hoje (12) em uma casa abandonada, no Córrego Volta Grande, em Imbé de Minas, depois do empenho de várias equipes das polícias Militar e Civil, que contaram também com auxílio de um helicóptero. Ele assumiu o assassinato de duas mulheres em São Sebastião do Batatal, Ubaporanga, nessa terça-feira (10)

Tenente Marcelo Artuzzo relatou que as comunidades da zona rural de Ubaporanga e proximidades de onde ocorreram os crimes temiam que ele fizesse outras vítimas. Até mesmo os velórios de Maria Lúcia Pereira Coelho, 58 anos, e Geralda da Costa Lourenço Souza, 60 anos, contaram com segurança policial. No momento da prisão, contudo, Dionízio não estava armado e não resistiu.

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A família disse que Dionísio Marcelino estava transtornado com a separação da esposa e culpava os filhos por isso. A tragédia teria sido motivada por um ataque de raiva. O comandante do pelotão de Polícia Militar de Ubaporanga, Tenente Marcelo Artuzzo, conta como ele executou a primeira vítima.

Em seguida, Dionísio entrou no carro e seguiu por cerca de 1,5Km e parou no Córrego dos Pereiras.

Ouvindo familiares, a polícia tomou conhecimento de que ele é um homem violento e de difícil convívio.

O homem foi detido sob mandado de prisão, solicitado pelo delegado Sávio Moraes.


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