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A advogada Rosimar Calais, sobrinha da vítima, diz que após 15 anos a família ainda busca justiça.
O acusado de ser o executor do crime, Felipe Lopes Ferreira, já foi condenado pela justiça a 15 anos de prisão, porém ele continua foragido até os dias de hoje.
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Um dos acusados de matar Lucélia Rodrigues de Andrade Martins, de 42 anos, foi absolvido na noite dessa terça-feira (21) pelo Tribunal do Júri. Lucélia foi encontrada morta no dia 4 de março de 2023 na zona rural de Santa Bárbara do Leste. A mulher ficou cincos dias desaparecida até o corpo ser encontrado com sinais de violência em meio a uma lavoura de café. Este foi um dos crimes de maior repercussão na região no ano passado.
Segundo a investigação policial, o réu de 29 anos e um outro autor teriam assassinado Lucélia. Os dois foram presos preventivamente ainda em março. Esse segundo acusado confessou ter visto Lucélia caminhando pela estrada. Ao avistá-la, ligou para o comparsa dizendo que a levaria para um cafezal, onde já teriam planejado a violência sexual. Quando o suspeito julgado ontem chegou, o estupro já havia acontecido. Ao presenciar a cena, ele teria desistido do estupro, mas passado a desferir golpes na cabeça de Lucélia com um pedaço de tronco de árvore.
A defesa questionou os fatos apresentados pela investigação e a falta de evidências físicas ligando o réu diretamente ao crime. Diante das dúvidas apresentadas, o júri decidiu absolver o réu das acusações de assassinato. Ele foi defendido pelo advogado Allan Gustavo.
A mãe do réu afirma a inocência do filho.
Uma amiga da família da vítima, a professora Irany Ferreira, acredita que o verdadeiro cúmplice do assassinato de Lucélia está solto.
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O homem que confessou ter assassinado Bruna Nunes de Souza Silva, de 18 anos, foi condenado a 21 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado. O crime aconteceu em julho de 2023, em Bom Jesus do Galho. O corpo de Bruna foi encontrado dez dias após o desaparecimento. Ele estava enterrado perto de uma nascente, em uma mata de difícil acesso, entre os córregos Santa Maria e São Francisco.
O acusado foi preso um dia após os fatos no município de Rio Casa, onde ele pretendia embarcar em um ônibus e fugir para João Monlevade. Ele confessou ter matado a vítima, alegando ter sido roubado por ela. Mas as investigações revelaram que a vítima se relacionou com a ex-companheira dele, o que provocou ciúmes e motivou o homicídio.
A sessão do Tribunal do Júri, que aconteceu nessa terça-feira (30) no Fórum de Caratinga, foi extensa e terminou perto das 22h. O Conselho de Sentença acolheu todas as qualificadoras propostas pelo Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Henri Castro.
A defesa do réu confesso, representada pelo advogado Max Capella, disse que irá recorrer.
O autor seguirá cumprindo a pena preso no presidido de Caratinga.
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