júri

Após ter sido absolvido em 2021, acusado de mandar matar taxista Jônatas Ferreira em 2009, em Caratinga, vai a júri novamente

José Bento Ferreira, acusado de mandar matar o taxista Jônatas Ferreira de Assis em 2009, em Caratinga, vai a júri popular novamente nessa terça-feira (17). José Bento já havia passado pelo banco dos réus em 2021, quando foi absolvido, mas, o assistente de acusação e o Ministério Público recorreram e conseguiram anular o júri.
Jônatas Ferreira de Assis

Jônatas Ferreira de Assis

O CRIME
O crime ocorreu em 11 de março de 2009. Naquele dia o taxista Jônatas foi encontrado morto dentro de seu veículo, no bairro Esperança, em Caratinga. Exames periciais confirmaram uma perfuração de arma de fogo na nuca da vítima.
O taxista Jônatas, era viúvo, pai de três filhos e sua família residia no Córrego dos Palmeiras, zona rural de Bom Jesus do Galho. Segundo apurações na época do crime, Jônatas foi assassinado por causa de uma dívida adquirida com um “coiote”, após uma viagem aos Estados Unidos. Segundo familiares, a vítima já teria quitado toda a dívida.
O advogado Dário Júnior, que representa a família da vítima, falou à imprensa.

 

A advogada Rosimar Calais, sobrinha da vítima, diz que após 15 anos a família ainda busca justiça.

 

 

 

O acusado de ser o executor do crime, Felipe Lopes Ferreira, já foi condenado pela justiça a 15 anos de prisão, porém ele continua foragido até os dias de hoje.

H

Acusado de envolvimento na morte de moradora de Santa Bárbara do Leste é absolvido pelo Tribunal do Júri

 

Um dos acusados de matar Lucélia Rodrigues de Andrade Martins, de 42 anos, foi absolvido na noite dessa terça-feira (21) pelo Tribunal do Júri. Lucélia foi encontrada morta no dia 4 de março de 2023 na zona rural de Santa Bárbara do Leste. A mulher ficou cincos dias desaparecida até o corpo ser encontrado com sinais de violência em meio a uma lavoura de café. Este foi um dos crimes de maior repercussão na região no ano passado.

 

 

 

 

 

Segundo a investigação policial, o réu de 29 anos e um outro autor teriam assassinado Lucélia. Os dois foram presos preventivamente ainda em março. Esse segundo acusado confessou ter visto Lucélia caminhando pela estrada. Ao avistá-la, ligou para o comparsa dizendo que a levaria para um cafezal, onde já teriam planejado a violência sexual. Quando o suspeito julgado ontem chegou, o estupro já havia acontecido. Ao presenciar a cena, ele teria desistido do estupro, mas passado a desferir golpes na cabeça de Lucélia com um pedaço de tronco de árvore.

 

 

A defesa questionou os fatos apresentados pela investigação e a falta de evidências físicas ligando o réu diretamente ao crime. Diante das dúvidas apresentadas, o júri decidiu absolver o réu das acusações de assassinato. Ele foi defendido pelo advogado Allan Gustavo.

 

 

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A mãe do réu afirma a inocência do filho.

 

 

 

 

Uma amiga da família da vítima, a professora Irany Ferreira, acredita que o verdadeiro cúmplice do assassinato de Lucélia está solto.

 

H

Homem que matou e escondeu corpo de jovem de Bom Jesus do Galho é condenado a 21 anos de prisão

 

O homem que confessou ter assassinado Bruna Nunes de Souza Silva, de 18 anos, foi condenado a 21 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado. O crime aconteceu em julho de 2023, em Bom Jesus do Galho. O corpo de Bruna foi encontrado dez dias após o desaparecimento. Ele estava enterrado perto de uma nascente, em uma mata de difícil acesso, entre os córregos Santa Maria e São Francisco.

 

 

 

 

O acusado foi preso um dia após os fatos no município de Rio Casa, onde ele pretendia embarcar em um ônibus e fugir para João Monlevade. Ele confessou ter matado a vítima, alegando ter sido roubado por ela. Mas as investigações revelaram que a vítima se relacionou com a ex-companheira dele, o que provocou ciúmes e motivou o homicídio.

 

 

A sessão do Tribunal do Júri, que aconteceu nessa terça-feira (30) no Fórum de Caratinga, foi extensa e terminou perto das 22h. O Conselho de Sentença acolheu todas as qualificadoras propostas pelo Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Henri Castro.

 

 

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A defesa do réu confesso, representada pelo advogado Max Capella, disse que irá recorrer.

 

 

 

 

O autor seguirá cumprindo a pena preso no presidido de Caratinga.

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