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Cobrança de pedágio nos trechos da BR-116 na região começa nesta sexta-feira (27)

Começa nesta sexta-feira (27) a cobrança de pedágio nos trechos da BR-116 que cortam a região, administrados pela EcoRioMinas. A concessionária também é responsável pela administração dos 726,9 km da BR-116, entre Governador Valadares e Rio de Janeiro, além da BR-473 no Rio.

 

 

No trecho entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, tem sete praças que vão cobrar pedágio, entre elas está a cidade de Inhapim e Santa Bárbara do Leste. Os valores praticados têm variações de acordo com a praça de pedágio. Para veículos de passeio, a tarifa varia entre R$ 8,90 e R$ 13,30. O motorista pode fazer o pagamento em dinheiro ou cartão de qualquer bandeira.

 

 

De acordo com a empresa, os valores foram calculados pela ANTT e levaram em consideração o Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo – IPCA, com vista à recomposição tarifária, mais arredondamentos. A cobrança das tarifas foi autorizada após a conclusão dos trabalhos iniciais realizados pela EcoRioMinas.

 

 

Os usuários que trafegam nas rodovias administradas pela EcoRioMinas serão contemplados com dois benefícios tarifários: o Desconto Básico de Tarifa (DBT) e o Desconto de Usuário Frequente (DUF). Para obter as vantagens, é necessário apenas, ter instalado no veículo um TAG, chip eletrônico autoadesivo colado ao para-brisa, que permite que os veículos passem pela pista automática de cobrança de pedágio.

 

 

Para veículos comerciais ou caminhões com dois ou mais eixos, a tarifa é igual ao número de eixos, multiplicado pelo valor da tarifa básica. Já as motocicletas, motonetas, ambulâncias, veículos oficiais e do corpo diplomático, são isentos da tarifa de pedágio.

 

 

Mais informações também podem ser obtidas pelo 0800 116 0493 e 0800 116 0465 (deficiente auditivo).

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Cobrança de pedágio na região inicia na próxima semana. Confira a tabela de valores

A Concessionária EcoRioMinas está autorizada a começar a cobrar pedágio em suas novas praças. A cobrança será iniciada em dez dias após a expedição do ato autorizativo.
A autorização de cobranças de pedágio são para as praças: P6 – Itaguaí/RJ (km 112,5); P9 – Leopoldina/MG (km 784,3); P10 – Laranjal/MG (km 724,02); P12 – São João do Manhaçu/MG (km 610,9); P13 – Santa Bárbara do Leste (km 551,8); P14 – Inhapim/MG (km 488,7); e P15 – Engenheiro Caldas/MG (km 433,6), do trecho concedido da BR-116/465/493/RJ/MG, explorado pela EcoRioMinas Concessionária de Rodovias S/A.
Os valores podem ser conferidos na tabela de Tarifa Básica de Pedágio a seguir.
Motociclistas estão isentos das tarifas de pedágio em toda a área de concessão Rio-Valadares, incluindo as praças de Inhapim e Santa Bárbara do Leste.
Para se beneficiar da isenção da tarifa para motos, basta que o motociclista acesse qualquer uma das cabines manuais de pedágio, uma vez que não há faixa exclusiva para motos, e ele terá a cancela liberada, sem necessidade de desembolsar nem um centavo.

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Inhapim protocola ação civil pública contra a EcoRioMinas pedindo isenção/descontos em pedágio

 

A Procuradoria Geral da Prefeitura de Inhapim protocolou uma ação civil pública com antecipação de tutela, reivindicando isenção e/ou descontos no pedágio que será cobrado na praça da EcoRioMinas instalada nas proximidades da sede do município. A ação foi protocolada na Justiça Federal, em Ipatinga, notificando a EcoRioMinas, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

 

 

 

 

O procurador de Inhapim, Ricardo Torres, afirma que a EcoRioMinas tem se recusado a dialogar, mantendo silêncio diante dos questionamentos encaminhados pelo município.

 

 

 

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De acordo com o prefeito Márcio Elias, a maior preocupação é quanto ao impacto do pedágio na rotina dos moradores que residem nas imediações da praça, além daqueles que moram na zona rural e passam pelo trecho para acessar a zona urbana de Inhapim. Ele teme que até o comércio seja afetado, se as pessoas optarem por se dirigir a outros centros para evitar passar pelo pedágio que está “no caminho” de Inhapim.

 

 

 

 

 

Outra preocupação é com a segurança de condutores, pedestres e ciclistas que transitam nas imediações da praça de pedágio. O afunilamento do trânsito nas proximidades de uma ponte, que possivelmente não irá suportar o grande fluxo de trânsito, poderá gerar filas, atrasos e possíveis acidentes.

 

 

 

O prefeito destaca que a atuação do município, neste caso, é limitada.

 

 

 

 

Santa Bárbara do Leste

 

A situação de moradores de Santa Bárbara do Leste é a mesma, porque outra praça de pedágio está situada perto da sede. Moradores de bairros logo depois do pedágio deverão ser especialmente prejudicados com a cobrança. Para tentar amenizar o impacto econômico na vida dos munícipes, a prefeitura também está se movimentando em busca de soluções atenuantes.

 

Limitação

 

A competência para legislar sobre a cobrança de pedágio é do Congresso Nacional. Os municípios não podem criar nenhuma lei que isente seus moradores da cobrança, pois ela seria inconstitucional, não teria validade jurídica.

 

Pelo menos dois projetos de lei tramitam na Câmara dos Deputados visando isentar usuários de pagamento em situações específicas, mas ambos estão em processo de análise.

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