Otávio Jordão Moreno de Carvalho, 25 anos, espancado por quatro colegas de cela, nesse domingo (08), no presídio de Caratinga, morreu na madrugada desta terça-feira (10). A Polícia Civil informou que os envolvidos na confusão foram apresentados na delegacia.
Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), um detento chamou o líder da equipe de plantão avisando que outro preso de uma das celas estava passando mal e precisava de atendimento médico. Ao comparecerem à cela, os policiais penais encontraram Otávio desacordado, com várias lesões na cabeça e deitado em um cobertor. Ele foi conduzido ao Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Caratinga.
Em nota, a SEJUSP informou que a unidade lavrou o boletim de ocorrência e abriu um procedimento para apurar administrativamente o ocorrido. A Polícia Civil é responsável pelas investigações criminais.
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A Polícia Civil informa que quatro investigados pela participação no incêndio no presídio de Caratinga foram autuados pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio qualificado.
O incêndio, ocorrido na noite dessa terça-feira (09), provocou a morte de Nilton Lopes de Freitas Neto, de 21 anos, e deixou outros 12 detentos feridos. De acordo com as investigações, detentos que estavam em uma cela de sanção disciplinar, conhecida como “castigo”, atearam fogo nos colchões.
Os feridos com queimaduras e intoxicados por inalação de fumaça foram levados para a UPA e Hospital Irmã Denise – CASU, que é referência na região para tratamento de queimados. Alguns já receberam alta e nenhum deles corre risco de morte.
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O detento Marcos Vinícius Braz, de 28 anos, foi encontrado morto no presídio de Caratinga na noite dessa quarta-feira (29). De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, o corpo de Marcos Vinícius foi encontrado por um policial penal. Ele estava caído no corredor de um dos pavilhões. Uma corda artesanal, conhecida como “Tereza”, estava junto dele, amarrada a uma das grades. O detento estava sozinho.
As circunstâncias da morte serão investigadas. A direção da unidade prisional também abriu um procedimento administrativo.
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