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Supermercados de Caratinga podem fechar aos domingos. Supermercadistas e funcionários buscam acordo

Proprietários de supermercados de Caratinga e o Sindcomerciários, que representa os trabalhadores, negociam o cumprimento da lei municipal que determina que as lojas fechem aos domingos. Os trabalhadores esperam que a lei entre em vigor. Um dos argumentos é a possibilidade de estarem com suas famílias no dia de descanso mais tradicional da semana. O debate está em curso e nos próximos dias deveremos ter uma definição do regime de funcionamento.
Nesta quinta-feira (17) o presidente do Sindcomerciários, Jair Gregório, falou sobre a negociação. Segundo ele, o sindicato está disponível para intermediar a conversa. Ele destacou que há brechas legais que possibilitam o funcionamento dos supermercados aos domingos. Por isso, é preciso tratar a questão com o devido cuidado para que clientes e trabalhadores não sejam prejudicados.
A Rádio Cidade apurou que uma alternativa considerada por alguns supermercadistas é abrir as lojas aos domingos até o meio-dia.
Notificação
O assunto voltou à tona com a notificação dos estabelecimentos por parte da prefeitura. A Lei 4001/2024 estabelece que hipermercados, supermercados, mercados, açougues, padarias, mercearias e similares varejistas de frutas, hortaliças, aves, peixes e carnes podem funcionar nos dias úteis e sábados de 6h às 22h. Aos domingos e feriados é proibido o funcionamento, salvo se permitido em acordo ou convenção coletiva de trabalho das respectivas categorias.

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Moradores de Caratigna correm aos supermercados para estocar arroz

 

A corrida em busca de arroz nos supermercados foi inevitável depois que o presidente Lula falou na possibilidade de importação do produto para garantir abastecimento e preço no mercado. As chuvas que alagam boa parte do Rio Grande do Sul levaram a esta preocupação. O estado produz 70% do arroz consumido no país.

 

Em meio aos transtornos causados a agricultores e pecuaristas, a Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul esclareceu que mais de 80% da safra de arroz foi colhida antes dos temporais e só será preciso equacionar a distribuição do produto por meio das estradas nos próximos dias. É uma questão de logística e não de falta do produto, segundo o preisidente da Farsul Gedeão Pereira.

 

Porém, mesmo que não falte arroz, este movimento dos consumidores pode levar ao aumento do preço. Na lei da oferta e da procura, se um produto se torna escasso, fica mais caro.

 

Os supermercados de Caratinga estão limitando o número de sacolas por cliente nesta quinta-feira (09). Alguns estipularam cinco pacotes, outro vende um fardo e outro até dois fardos.

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