Marília Mendonça

Polícia Civil atribui a responsabilidade da queda da aeronave de Marília Mendonça aos pilotos

 

Há um mês de completar dois anos da morte da cantora Marília Mendonça, vítima de acidente aéreo na serra de Piedade de Caratinga, a Polícia Civil divulgou a conclusão do inquérito que investigou as causas do acidente. Para a Polícia Civil, a morte foi provocada pela negligência do piloto e copiloto.

 

 

A conclusão do inquérito foi divulgada nesta quarta-feira (4), em coletiva de imprensa realizada em Ipatinga. O delegado regional de Caratinga, Ivan Lopes, um dos encarregados do processo, explicou que os pilotos deveriam ter feito uma avalição prévia das condições do local.

 

 

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O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico (Cenipa) já havia finalizado seu relatório em maio deste ano. Vale lembrar que o Cenipa foca suas análises na prevenção de futuros acidentes, sem a prerrogativa de apontar culpados.

 

 

Segundo relatório do órgão e como também constatou a investigação da Polícia Civil, o procedimento de pouso adotado pelo piloto foi fator determinante para o ocorrido. O piloto optou por uma rota alternativa ao padrão de pousos no aeroporto de Caratinga. Durante essa trajetória, o avião colidiu com um cabo de alta tensão da Cemig, levando ao trágico acidente.

 

 

Após o ocorrido, o Cenipa recomendou à Cemig a sinalização dos cabos de alta tensão, medida que foi atendida pela companhia mineira em setembro.

 

 

No final da apresentação de hoje, a Polícia Civil destacou que os pilotos da aeronave foram responsabilizados por três homicídios culposos (quando não há intenção de matar). No entanto, sugeriu o arquivamento do inquérito, já que com a morte deles há extinção da punibilidade.

 

 

No dia 5 de novembro de 2021, Marília Mendonça faria um show em Caratinga. A tragédia abalou fãs e repercutiu em todo o Brasil. Além da cantora, morreram no acidente o piloto Geraldo Medeiros; o copiloto Tarciso Viana; o produtor Henrique Ribeiro e o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho.

H

Homem que vazou fotos da autópsia de Marília Mendonça e Gabriel Diniz é condenado à prisão

A Justiça do Distrito Federal condenou André Felipe de Souza Alves Pereira por vilipêndio a cadáver, divulgação do nazismo, xenofobia, racismo contra nordestinos, uso de documento público falso, atentado contra serviço de utilidade pública prejudicando funcionamento de escolas e incitação ao crime. André confessou ter vazado fotos da autópsia dos cantores Gabriel Diniz e Marília Mendonça, mortos em acidentes aéreos registrados, respectivamente, em 2019 e 2021.
Conforme sentença, André Felipe teve o objetivo de “humilhar e ultrajar” os artistas com o vazamento das fotos. Ao todo, ele foi condenado a 8 anos de reclusão e 2 anos e 3 meses de detenção, cujo regime inicial para cumprimento da pena é semiaberto.
Para o crime de vilipêndio a cadáver, André Felipe realizou “confissão expressa e espontânea”, confirmando ser o responsável pelos perfis no então Twitter, onde divulgou links que continham imagens dos cadáveres de Marília e Gabriel. A acusação também foi confirmada por um laudo pericial no celular dele.
Itatiaia

H

PC de Minas Gerais investiga vazamento de fotos de autópsia da cantora Marília Mendonça acessadas no sistema do próprio órgão

Após o vazamento das fotos do laudo de necrópsia da cantora Marília Mendonça, a Polícia Civil de Minas Gerais informou ter instaurado um procedimento administrativo para investigar o caso.

 

 

Segundo a Polícia Civil, o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos é auditável e a Superintendência de Informações e Inteligência Policial já está realizando os levantamentos para identificar todos os acessos ao referido laudo.

 

 

O advogado que representa a família, Robson Cunha, demonstrou indignação com o material divulgado, dizendo ser inconcebível que documentos exclusivos de um inquérito policial, que corre em sigilo e com restrições de acesso, tenham sido divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa.

 

 

A mãe da cantora, Dona Ruth, pronunciou falou sobre o episódio na manhã pelas redes sociais.

 

 

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O acidente aéreo que vitimou a cantora e outras quatro pessoas aconteceu no dia 5 de novembro de 2021, em Piedade de Caratinga. O avião caiu no leito de uma cachoeira a poucos metros da pista de pouso. Desde então, a investigação foi assumida pela Delegacia Regional de Caratinga, tendo o delegado Ivan Sales acompanhado de perto todos os procedimentos – do local da queda, passando pelo IML até o serviço funerário – para que não fossem feitas fotos além daquelas que seriam utilizadas exclusivamente no inquérito.

 

 

Neste intuito, os trabalhos policiais realizados pela equipe de Caratinga foram bem sucedidos naquele momento. As imagens vazadas agora, como informou a assessoria da Polícia Civil de Minas Gerais, foram acessadas no sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos.

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