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Foragido da justiça acusado de matar o taxista Jônatas Ferreira, em Caratinga, é preso com documento falso em Contagem

Está preso Felipe Lopes Ferreira, condenado pelo assassinato do taxista Jonatas Ferreira de Assis, ocorrido em 11 de março de 2009, em Caratinga. Felipe foi capturado no bairro Oitis, em Contagem, após anos como foragido.
Relembrando o caso, Jônatas trabalhava no ponto de táxi da Avenida Benedito Valadares, em seu veículo Fiat Siena. Ele foi morto com um tiro na nuca após atender uma corrida até o bairro Esperança. Segundo as investigações o crime estaria ligado com dívidas que o taxista contraiu para custear as despesas de uma viagem para os Estados Unidos.
Com um mandado de prisão expedido desde 2019, a PM localizou Felipe Lopes após receber informações de que ele estava na avenida João Gomes Cardoso, em Contagem. Durante a abordagem, ele tentou enganar os policiais apresentando uma carteira de habilitação falsa. Porém a farsa foi descoberta e ele foi preso e encaminhado ao 2º BPE em Contagem.
Felipe foi condenado a 15 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Caratinga. Ele é o primeiro dos envolvidos no crime a ser capturado. O mandante, José Bento Ferreira, foi condenado a 25 anos de reclusão em setembro deste ano, mas, até o momento, ele não havia sido detido para cumprimento de sua pena.

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Após ter sido absolvido em 2021, acusado de mandar matar taxista Jônatas Ferreira em 2009, em Caratinga, vai a júri novamente

José Bento Ferreira, acusado de mandar matar o taxista Jônatas Ferreira de Assis em 2009, em Caratinga, vai a júri popular novamente nessa terça-feira (17). José Bento já havia passado pelo banco dos réus em 2021, quando foi absolvido, mas, o assistente de acusação e o Ministério Público recorreram e conseguiram anular o júri.
Jônatas Ferreira de Assis

Jônatas Ferreira de Assis

O CRIME
O crime ocorreu em 11 de março de 2009. Naquele dia o taxista Jônatas foi encontrado morto dentro de seu veículo, no bairro Esperança, em Caratinga. Exames periciais confirmaram uma perfuração de arma de fogo na nuca da vítima.
O taxista Jônatas, era viúvo, pai de três filhos e sua família residia no Córrego dos Palmeiras, zona rural de Bom Jesus do Galho. Segundo apurações na época do crime, Jônatas foi assassinado por causa de uma dívida adquirida com um “coiote”, após uma viagem aos Estados Unidos. Segundo familiares, a vítima já teria quitado toda a dívida.
O advogado Dário Júnior, que representa a família da vítima, falou à imprensa.

 

A advogada Rosimar Calais, sobrinha da vítima, diz que após 15 anos a família ainda busca justiça.

 

 

 

O acusado de ser o executor do crime, Felipe Lopes Ferreira, já foi condenado pela justiça a 15 anos de prisão, porém ele continua foragido até os dias de hoje.

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