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O velório de um idoso de 89 anos, que aconteceria nesse domingo (19) em Bom Jesus do Galho, foi interrompido pela polícia após a denúncia de que o corpo teria sido violado com a retirada dos órgãos pelo serviço funério, sem a autorização da família. O caso gerou grande repercussão.
Bruna, neta do idoso, explicou à nossa reportagem que era quase hora do sepultamento, quando os familiares e amigos foram surpreendidos com a chegada da Polícia Militar no local do velório.
O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) onde passou por perícia, confirmando a retirada dos órgãos. Nesta manhã, foi liberado para sepultamento.
O responsável pela funerária envolvida no caso foi abordado pela Polícia Militar. De acordo com Tenente Arthuzo, ele alega que a retirada dos órgãos para enterrar à parte na cova foi feita com base nas orientações de um curso realizado em Belo Horizonte.
Após o transtorno, a família despediu-se do idoso na tarde de hoje, em Bom Jesus do Galho do Galho. Bruna disse que esperam uma reparação.
A Polícia Civil requisitou perícia no local para identificar e coletar vestígios. O dono da funerária foi conduzido e ouvido na 2ª Central Estadual do Plantão Digital, onde teve a prisão em flagrante ratificada pelo crime relacionado à remoção de tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoa ou cadáver, em desacordo com as disposições descritas em lei.
Após os procedimentos da polícia judiciária, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça. As investigações seguem em andamento para a completa elucidação dos fatos.
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O homem que fez o disparo disse à Polícia Militar que durante a conversa com a vítima ela teria dito que não gostava dele e que iria lhe dar um tapa no rosto. O autor disse que foi até o seu carro, que estava estacionado perto, e pegou uma arma de fogo. Ainda segundo o autor, ele atirou na vítima quando ela tirou uma faca da cintura.
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O ex-prefeito de Bom Jesus do Galho, William Batista de Calais, foi condenado em 1ª instância a 5 anos e 5 meses de reclusão, em regime semiaberto, por apropriação de taxas recolhidas da Festa do Jubileu, ocorrida em 2017.
As investigações apontam que no período compreendido entre 7 a 17 de setembro daquele ano, William Batista, que ainda exercia o cargo de prefeito do município, “se apropriou” de mais de R$ 20 mil. De acordo com o Ministério Público, para montar uma barraca na tradicional festa, realizada anualmente em Bom Jesus, o ex-prefeito pagava uma taxa proporcional à área usada. Em 2017, foi estipulado valor de R$80 a medida de cumprimento, mais taxa de energia de R$30, para instalação de barracas.
Conforme a denúncia, a arrecadação dos valores, ao contrário do usual (depósito bancário), era feita pelos fiscais da prefeitura, que emitiam guias e recolhiam dinheiro em espécie dos barraqueiros. Contudo, ao invés de procederem ao recolhimento dos valores arrecadados, com posterior depósito bancário ou entrega no setor responsável da prefeitura, os fiscais municipais entregaram o dinheiro, em espécie, a William.
No curso da investigação, apurou-se que 52 guias apresentavam algum tipo de irregularidade. Não se especificava ainda o nome completo dos barraqueiros, nem mesmo o número de CPF ou algum outro dado possibilitando sua identificação. O ex-prefeito não conseguiu comprovar a qualificação dos contribuintes indicados nas guias, bem como depósito dos valores arrecadados.
Para a Justiça, foi comprovada a prática do crime que tipifica a conduta do prefeito que se apropria de bens ou rendas públicas, ou os desvia em proveito próprio ou alheio, condenando o ex-prefeito William a cinco anos e cinco meses de prisão. Da decisão cabe recurso.
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Um adolescente que teria participado do assalto a uma lanchonete de Bom Jesus do Galho foi morto por policiais militares na madrugada desta quinta-feira (15). Matheus Henrique Ribeiro da Silva, que havia completado 17 anos em 16 de janeiro último, teria agido junto de um comparsa, também de 17 anos, que foi ferido na nádega.
De acordo com o boletim de ocorrência, os dois indivíduos entraram na Lanchonete Hamburgão, em Bom Jesus, roubaram R$ 2 mil e fugiram em uma motocicleta sentido Caratinga. A Polícia Militar perseguiu os infratores, que furaram um cerco próximo à distribuidora DPC. Na altura da rua Professor Olinto, a moto derrapou e eles caíram.
A versão da polícia é de que Matheus, durante a fuga a pé, ao ver que seria alcançado, teria retirado da cintura uma arma de fogo, momento em que foi baleado pelos PMs. Capitão Wallace reitera a razão dos disparos efetuados que mataram o menor.
Ainda segundo relato dos PMs, Matheus segurava a arma de fogo que teria usado no assalto. Seu comparsa, ferido, estaria com o dinheiro levado da lanchonete. Ao todo, teriam sido efetuados contra os alvos da perseguição vários disparos. Não se sabe, ainda, de que armas partiram os tiros que mataram Matheus.
Os quatro policiais envolvidos no caso estão à disposição da Justiça Militar para responderem.
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O projeto “Guardião de Vídeomonitoramento”, do 62º Batalhão de Polícia Militar, continua agregando novas cidades. Nessa quarta-feira (31), Bom Jesus do Galho colocou em funcionamento as câmeras com tecnologia de última geração, equipadas com software capaz de realizar a leitura de dados, como caracteres especiais de placas de veículos, dentre outros recursos.
O comandante do batalhão, Tenente-coronel André Pedrosa, participou do evento que lançou o projeto em Bom Jesus nessa quarta.
Três câmeras já estão funcionando e outros dois aparelhos devem ser instalados em breve. O prefeito de Bom Jesus do Galho, padre Aníbal, destacou a importância do monitoramento das estradas que são usadas como rotas de fuga de criminosos.
As câmeras de Bom Jesus estão integradas à central do projeto na cidade de Caratinga, que funciona 24h.
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O homem que confessou ter assassinado Bruna Nunes de Souza Silva, de 18 anos, foi condenado a 21 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado. O crime aconteceu em julho de 2023, em Bom Jesus do Galho. O corpo de Bruna foi encontrado dez dias após o desaparecimento. Ele estava enterrado perto de uma nascente, em uma mata de difícil acesso, entre os córregos Santa Maria e São Francisco.
O acusado foi preso um dia após os fatos no município de Rio Casa, onde ele pretendia embarcar em um ônibus e fugir para João Monlevade. Ele confessou ter matado a vítima, alegando ter sido roubado por ela. Mas as investigações revelaram que a vítima se relacionou com a ex-companheira dele, o que provocou ciúmes e motivou o homicídio.
A sessão do Tribunal do Júri, que aconteceu nessa terça-feira (30) no Fórum de Caratinga, foi extensa e terminou perto das 22h. O Conselho de Sentença acolheu todas as qualificadoras propostas pelo Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça Henri Castro.
A defesa do réu confesso, representada pelo advogado Max Capella, disse que irá recorrer.
O autor seguirá cumprindo a pena preso no presidido de Caratinga.
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A Polícia Militar conduziu à delegacia o rapaz que colocou fogo em uma motocicleta da PM, na noite dessa terça-feira (22), em Bom Jesus do Galho. De acordo com Tenente Edenilson, as buscas pelo indivíduo de 23 anos demandaram tempo e apoio da Polícia Militar Rodoviária. O autor teria fugido por um pasto e conseguido chegar até a casa de um amigo dele.
A motivação do crime seria uma insatisfação com o monitoramento dos militares com relação a um conflito existente entre ele e um desafeto.
Tenente Edenilson explica que esse acompanhamento estava sendo realizado com informações obtidas pela própria Polícia Militar.
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A polícia identificou um adolescente de 15 anos envolvido em mais um caso de ameaça a escola, em meio a tantos que vem sendo registrados em todo o país. Desta vez, esse menor usou a rede social para ameaçar a Escola Estadual João Paulo II, no distrito de Revés do Belém, em Bom Jesus do Galho. Ele e sua representante legal assinaram termo circunstanciado de ocorrência e terão que comparecer à 4° Promotoria de Justiça de Caratinga em data e horário pré-definidos.
A mensagem ” tô ansioso para matar vcs na escola” foi postada nos stories do perfil do adolescente, ou seja, com duração de 24 horas. Mas prints desse conteúdo passaram a circular pelas redes, gerando pânico.
No quartel da polícia, o adolescente disse que não tinha intenção de ameaçar de fato ou de colocar a ameaça em prática. Alegou que teria selecionado “favoritos” na aba do aplicativo direcionando apenas para amigos restritos.
O celular utilizado por ele para a postagem foi apreendido e encaminhado à delegacia.
Minas intensifica segurança e restrições nas escolas após ameaças
Em meio à onda de ameaças de massacre em escolas, o Governo de Minas Gerais anunciou nesta quarta-feira (12) uma série de medidas para reforçar a segurança nas instituições estaduais. Além do monitoramento com câmeras e sensores, que começou a ser implantado no ano passado, as escolas passam a contar com novas regras e maior rigor com restrição de acesso.
O governador Romeu Zema falou sobre as medidas em visita a uma escola da cidade de Betim.
Zema afirma que irá ampliar os investimento para aumentar a segurança nas escolas. A entrada nas escolas será controlada e viaturas policiais serão destinadas para patrulhamento.
As medidas serão implementadas na rede estadual de ensino, mas também estarão disponíveis para as redes municipal e privada.
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A Polícia Civil concluiu o inquérito que apurava a morte de uma paciente de 38 anos. Ela foi submetida a cirurgia de colecistectomia no dia 24 de novembro de 2016 no Hospital Aminas, em Bom Jesus do Galho, e horas após veio a óbito. Dois médicos foram indiciados por homicídio, o responsável pela cirurgia e o plantonista.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Sávio Moraes, ficou devidamente comprovado que o médico cirurgião foi embora após a conclusão do ato cirúrgico e não prestou o devido auxílio no pós-operatório. A paciente apresentou intercorrências logo após a cirurgia. A equipe médica plantonista tentou contatar o cirurgião via telefone, mas não conseguiu falar com ele. Dessa forma, ainda conforme a autoridade policial, ficou evidenciada conduta negligente do médico que se ausentou do hospital sem esperar a evolução do quadro pós-operatório.
O delegado também explica que verificou-se uma sequência de erros e de atos omissivos que começaram às 19h, início do plantão médico, e só finalizaram às 4h40m com o óbito da paciente. Ou seja, foram quase dez horas de intercorrências médicas e de omissão por parte do médico plantonista, hoje com 70 anos.
Laudo da perícia médico-legal constatou nexo causal entre procedimento cirúrgico e o óbito. Também foram detectados indícios de que a evolução desfavorável do caso ocorreu por inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício.
O inquérito foi concluído e o médico plantonista foi indiciado pelo crime de homicídio doloso simples, na modalidade omissão imprópria. Já o médico cirurgião foi indiciado por homicídio culposo majorado por inobservância de regra técnica de profissão.
Agora, o inquérito segue para a Justiça para os procedimentos legais de praxe.
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