Um carro GM Meriva capotou perto do km 163 da BR-474, neste sábado (27). Sete pessoas estavam no veículo, sendo dois idosos, três adultos e duas crianças. Todos escaparam sem ferimentos graves.
O automóvel seguia sentido Piedade/Caratinga quando invadiu o canteiro lateral direito da pista, depois atravessou a via na contramão e caiu em um pequeno declive do outro lado. No capotamento o veículo girou em uma volta completa de 360 graus e parou com as rodas novamente no chão. Os ocupantes saíram por conta própria e aguardaram socorro à beira da rodovia.
Os bombeiros militares atenderam as vítimas. Um senhor de 66 anos e um rapaz de 28 anos não se feriram. Dois meninos de 3 e 11 anos e o motorista de 40 anos não sofreram ferimentos graves. Já uma mulher de 52 anos se queixava de dores na cabeça e pescoço. Outra, de 67 anos, foi atendida com suspeita de fratura no ombro esquerdo.
Uma ambulância do SAMU levou as vítimas para o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Caratinga.
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Murilo Henrique Souza Silva, de 6 anos, infelizmente não resistiu e faleceu na tarde dessa quarta-feira (23), no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. A criança estava no carro que colidiu contra um caminhão na última segunda-feira (21), na BR-116, próximo a Ubaporanga. No veículo, havia sete integrantes da mesma família. Eles voltavam de um velório no estado da Bahia e seguiam para a cidade de São Paulo, onde moravam.
Além de Murilo, vieram a óbito no acidente o pai dele, Matheus dos Santos Silva, de 28 anos; a avó Helena da Paixão, de 52 anos; Lucas dos Santos Paixão, de 24 anos, e Roque Paixão de Araújo, de 43 anos. Ainda há duas mulheres internadas, mas o estado de saúde delas não foi informado.
Naquela manhã chovia e o Chevrolet Spin saiu da mão de direção logo ao finalizar uma curva, batendo de frente com um caminhão no acostamento do outro lado da pista. O motorista do caminhão não teve ferimentos.
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Caratinga amanheceu nesta segunda-feira (16) acompanhando os desdobramentos de uma tragédia. O dia havia clareado há pouco quando um barranco de cerca de dez metros de altura e uma árvore caíram sobre a residência de uma família na rua Angelo Porcaro, que fica no bairro Esperança, na localidade mais conhecida como “Morro da Antena”, em Caratinga. Nos quartos atingidos dormiam um menino de 5 anos, uma adolescente de 14 anos e a tia do menino, de 28 anos. Todos morreram, apesar dos esforços de moradores e das equipes de socorro.
A mãe da criança disse que tinha se levantado para se arrumar para o trabalho, por volta das 6h30, quando escutou um grande estouro e o barranco a jogou na parede da cozinha. Não choveu nessa noite e não chovia no momento.
Vizinhos foram os primeiros a tentarem ajudar a família enquanto o socorro não chegava. Logos que os bombeiros assumiram as buscas, em pouco tempo foram localizados o menino Heitor Moura Medeiros e a adolescente Emili Vitória de Souza Freitas já sem vida. A jovem Adriely Estefani de Mourão Santos foi socorrida com sinais vitais, mas não se recuperou da parada cardiorrespiratória e faleceu no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora.
Tenente Cotta, do Corpo de Bombeiros Militar, falou sobre o resgate das vítimas, que contou com auxílio dos moradores no primeiro momento.
Keterly Kelly de Souza mora próximo à casa atingida pelo barranco. Ela foi uma das voluntárias que tentaram ajudar as vítimas.
Além das três vítimas fatais e da mãe que havia acabado de chegar, também estavam na casa outras duas pessoas – uma mulher de 45 anos e um homem de 52 anos, que sobreviveram.
As causas do deslizamento serão investigadas. Segundo Tenente Cotta, a casa está localizada em área de risco, mas não há informação se a estrutura do imóvel apresentava algum problema anterior.
Roberto Santos, morador na rua Angelo Porcaro há cerca de 30 anos, foi um dos primeiros a chegar ao local da tragédia. Em conversa com nossa reportagem, apontou alguns problemas que podem ter contribuído para o deslizamento.
A Defesa Civil de Caratinga informou por meio de nota que atuou na ocorrência desde do início da manhã, realizando vistorias e auxiliando os trabalhos do Corpo de Bombeiros Militar. Algumas áreas próximas foram interditadas e novas vistorias estão sendo feitas para apurar as causas e responsabilidades sobre a tragédia.
A Defesa Civil e a Secretaria de Desenvolvimento Social do município disseram estar oferecendo assistência necessária às vítimas e familiares desde a hora do ocorrido.
O velório das vítimas da família Moura acontece na igreja principal da rua Coronel Chiquinho, na comunidade Santa Isabel.
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