A Polícia Civil afirma ter prendido o mandante, o partícipe e o executor do homicídio de Gabriel Batista, 18 anos, morto em maio de 2025 na praça Josefino Damasceno, distrito de Santa Luzia, em Caratinga. A Operação “KARMA” cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, simultaneamente, nas cidades de Viana/ES, Caratinga/MG e Bom Jesus do Galho/MG.
No distrito de Santa Luzia, dois irmãos de 32 e 36 anos, apontados como mandantes do crime, foram presos preventivamente. Em Bom Jesus do Galho, foi preso um homem de 24 anos apontado como partícipe. Outro investigado de 21 anos, que já era monitorado pela equipe da delegacia de polícia de Caratinga, passou a ser monitorado pela Polícia Militar do Espírito Santo e foi localizado e preso em Viana.
Segundo o delegado da Delegacia de Homicídios de Caratinga, Sávio Moraes, as medidas cautelares foram deferidas após a consolidação de provas substanciais que demonstraram a dinâmica do crime e o vínculo entre os envolvidos.
“Durante a investigação do homicídio ocorrido em 16 de maio, cuja vítima direta foi um jovem de 18 anos, e a indireta, um adolescente de 16 anos, foram reunidos diversos elementos que apontam com clareza os responsáveis pela trama criminosa. Os mandantes forneceram a arma e prestaram auxílio na fuga. O partícipe monitorou a vítima e repassou informações ao executor, além de também ter dado suporte na evasão. Já o autor do disparo agiu de forma premeditada. A motivação, conforme apurado, remonta a uma desavença ocorrida em março de 2024, envolvendo o pai dos mandantes e as vítimas. Trata-se, portanto, de um crime cometido por vingança”, destacou o delegado.
Os investigados detidos foram encaminhados ao sistema prisional onde permanecem à disposição da Justiça.
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O dono de um empreendimento de Dom Cavati foi preso em flagrante por crime ambiental e poderá responder por infrações sanitárias e desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor. As irregularidades têm relação com o abate de bovinos. A multa aplicada ultrapassa R$ 220 mil.
A Polícia Militar de Meio Ambiente compareceu ao local requisitada pelo Ministério Público. Constatou-se o abate irregular de quatro bovinos sem a devida licença. Além disso, os animais estavam feridos e doentes, conforme avaliação em data anterior. Ao invés de serem sacrificados e descartados, a polícia considera que a carne poderia ser vendida a açougues da região por valor inferior ao de mercado. Quer dizer, a carne imprópria para consumo humano poderia chegar à mesa de várias pessoas.
De acordo com a PM de Meio Ambiente, verificou-se, ainda, o lançamento irregular de efluentes e resíduos dessa atividade em um canal que deságua no rio Caratinga.
A fiscalização municipal foi acionada e atestou que a carne estava imprópria para consumo. Em seguida, foi descartou o material no aterro sanitário. A perícia técnica da Polícia Civil também registrou as irregularidades.
O dono da carne foi encaminhado para a delegacia de Inhapim.
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