assassinato

Dupla acusada de matar homem por engano é presa e denunciada pelo Ministério Público

O Ministério Público de Minas Gerais denunciou os dois homens suspeitos de assassinar por engano Eraldo da Silveira, de 38 anos, em dezembro do ano passado. O crime aconteceu em São Sebastião da Barra, distrito de Iapu. Um homem de 27 anos foi preso na última semana em Naque. Outro acusado, de 31 anos, foi preso nessa quarta-feira (03), em Açucena.
O crime aconteceu em dezembro de 2023. Dois homens chegaram de motocicleta em um bar do distrito de São Sebastião do Barra, procurando pelo proprietário. Um deles entrou no estabelecimento armado e perguntou sobre o paradeiro do dono do comércio. Ao não obter resposta, saiu do local para conversar com o comparsa, que o aguardava do lado de fora. Nesse momento, a vítima saiu do bar junto com outros clientes, buscando asilo em um açougue próximo. Enquanto isso, o dono do bar se escondeu em uma agência dos Correios.
Imaginando que o dono do bar teria se escondido no açougue, o assassino foi até lá, após obter mais informações sobre a aparência do alvo com o comparsa. Ao entrar no comércio, ele perguntou ao proprietário se os alvos dele estavam se escondendo dentro do local, e ele disse que não. Mesmo assim, o homem não saiu e determinou que todos que estavam ali, que não fossem os seus alvos, também se retirassem para facilitar a identificação.
Atendendo o comando do criminoso, Eraldo saiu em rendição, com as mãos levantadas. De acordo com o Ministério Público, a vítima implorou pela própria vida, mas o autor ignorou o pedido e atirou duas vezes, acreditando que ele era o dono do bar devido às características físicas semelhantes. Após a execução, ele montou na garupa da moto em que chegou e fugiu.
Durante as investigações foi comprovado que os autores tinham como objetivo matar dois homens, um deles sendo o dono do bar. Com os assassinatos, segundo o MP, os acusados queriam ter o controle do tráfico de drogas no distrito de Iapu.
As investigações apontaram que Eraldo não tinha nenhum envolvimento com atividades ilícitas.

H

Justiça mantém condenação a 17 anos de prisão de policial militar que assassinou mulher em Caratinga em 2007

 

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por meio da 9ª Câmara Criminal Especializada em Violência Doméstica contra a Mulher e Execução Penal, manteve a condenação de um policial militar para cumprimento de 17 anos e 6 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelo assassinato de uma mulher, em Caratinga, em 2007. O réu havia recorrido da decisão proferida pelo Tribunal do Júri em abril do ano passado. 

 

 

Conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público, na noite de 16 de janeiro de 2007, na estrada de acesso a Cordeiro de Minas, o denunciado matou a vítima por meio de estrangulamento e golpe de faca.  Além do meio cruel empregado, o acusado se utilizou de dissimulação, uma vez que se aproveitou do relacionamento amoroso que mantinha com a mulher para esconder seu objetivo de matá-la, levando-a a um lugar ermo para cometer o delito. 

 

 

O Conselho de Sentença o condenou por homicídio qualificado por meio cruel, majorado em mais um sexto da pena, já que a vítima foi esfaqueada e estrangulada e não teve como se defender.  

 

 

O réu cumprirá as sanções do crime de homicídio qualificado, e não de feminicídio, porque esta tipificação só foi instituída em 2015, depois do crime. 

H

Polícia diz ter identificado autores do homicídio de Maximiliano, no bairro Vale do Sol

Noite e madrugada de muita atividade no setor policial, em Caratinga, desde o assassinato de um homem de 27 anos no bairro Vale do Sol. Maximiliano Inácio foi morto nessa sexta-feira (05) por dois homens que se aproximaram em uma moto preta quando ele fazia uso de bebida alcoólica em um estabelecimento. Max tentou correr para evitar a morte, mas não conseguiu.

 

 

Logo a Polícia Militar foi informada que os autores estariam na parte alta do bairro Santa Zita, próximo à caixa d’água. Em uma residência da localidade, conversaram com uma adolescente de 16 anos. Ela autorizou a entrada no imóvel, onde foram encontradas uma moto roubada e munições. Segundo a PM, a moto foi utilizada na tentativa de homicídio recente, em um lava-a-jato. Além disso, tem características que conferem com as relatadas por testemunhas que presenciaram o assassinato da noite de ontem. Algumas munições, inclusive, são compatíveis com as usadas no homicídio.

 

 

A menor disse que vive apenas com o marido, mencionou nomes que podem ter ligação com o crime e entregou o celular aos policiais. O aparelho é de uso compartilhado com o esposo e será periciado pela Polícia Civil.

 

 

Hoje (06) de manhã foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão no bairro Santo Antônio. Um homem tentou fugir da abordagem, mas ao ser confrontado nada de ilícito foi encontrado. Em um imóvel da parte alta da rua José Simeão, alvo de mandado, foram localizadas armas e munições de calibres 9mm, 357, 22 e 380. De acordo com vizinhos, havia pessoas na casa até a madrugada. Quando a polícia chegou, não havia mais ninguém.

 

 

Autores

Após horas de trabalho ininterrupto, Tenente Lessa informou que os envolvidos na morte de Maximiliano já foram identificados. Os executores seriam um morador do Vale do Sol e outro de Ipatinga, sobre o qual consta mandado de prisão em aberto. Outros dois indivíduos podem ter participado fornecendo arma ou munição. Contudo, a motivação ainda é desconhecida. Max tinha passagem por tráfico de drogas, cumpria sentença diversa da prisão e vinha sendo monitorado pela PM. Porém, não há informação de envolvimento atual em atividade criminosa.

 

 

As investigações prosseguem e denúncias sobre o crime podem ser repassadas anonimamente via 190.

H